sexta-feira, 15 de abril de 2022

DO ORELHÃO AO WHATSAP


Antigamente, para falar no orelhão que era o telefone público, éramos obrigados a enfrentar uma fila enorme. 


Depois, torcer para que a ligação tivesse sucesso, para falar com a pessoa desejada. 


Com o advento do celular, todo mundo tem esse aparelhinho de falar. 


Serve também para enviar wattsapp.


Alguns demoram tanto a responder as nossas mensagens, muitas vezes importantes, que sentimos saudades dos orelhões. 


Outros, que considero deselegantes, impedem que saibamos se leram nossas mensagens.


Bloqueiam o aparecimento da cor azul de quando recebem e leem.


A mensagem recebida pelo wattsapp tem que ser respondida assim que recebemos.


A demora da resposta poderá prejudicar quem enviou.


Tenho pouquíssimos conhecidos que por birra ou para serem diferentes, resistem ao uso do celular.


Escrevem cartas, postam nos correios.


Estes, na maioria das vezes ficam esperando o retorno das suas cartas ou cartões, sem nunca receberam, pois ninguém mais sabe escrever cartas, muito menos postar nos correios.


Sendo assim, fico a pensar por que tanta resistência às inovações tecnológicas?


Seria um problema ideológico de negar as conquistas da humanidade?


Minhas simples funcionárias têm e usam seu celular.


A cozinheira consulta o aplicativo Google para copiar receitas de dar água na boca.


A enfermeira, que também é motorista, é auxiliada nos seus deslocamentos pela cidade, por aplicativo do celular.


Acho até que devem existir clubes fechados dos “adoradores dos orelhões”, e que negam o celular, que nada mais é que um moderno e pequeno computador de bolso!


Enfim, tudo é válido e temos que respeitar as minorias, que não tem celular ou recusam a responder nossos whatsapps.


Gabriel Novis Neves

17-02-2022




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