Até
há pouco tempo certas profissões pareciam que tinham preferência por sexo,
caracterizando os perfis dos seus profissionais em masculinos e femininos.
Cursos
superiores, como Enfermagem, Nutrição, Serviço Social, Educação, tinham forte
identificação com o sexo feminino.
Outros
como, Medicina, Engenharia e Direito, eram caracterizados pelo número elevado
de alunos do sexo masculino.
Hoje
esses perfis estão bastante alterados e os antigos cursos considerados
masculinos já apresentam predominância de estudantes do sexo oposto.
Com
a inserção das mulheres no mercado de trabalho ocorreu uma grande transformação
de comportamento da sociedade.
Nas
profissões de nível não superior é enorme a ocupação das mulheres. Construção
civil com serventes, pintores, armadores e carpinteiros do sexo feminino não
mais surpreendem.
Transporte
pesado de caminhões de carga, ônibus, taxis, máquinas agrícolas já são do
domínio do antigo sexo frágil.
Comandantes
de aviões comerciais e militares, presença em cargos de comando nas Forças
Armadas são hoje campo de trabalho feminino.
Uma
tarefa que era cem por cento masculina, e que atualmente encontra-se bastante
dividido por sexo, é o de propagandista comercial de laboratórios de produtos
farmacêuticos.
É
aquele profissional que visita os consultórios médicos e que viaja pelas
cidades do interior do Estado dirigindo seu próprio veículo.
Enfim,
o mundo feminino, apesar de ter conquistado e mudado o perfil de muitas
profissões, ainda é minoria considerando a nossa população, inclusive, com
salários mais baixos para o mesmo tipo de função.
Em
certas áreas ainda é bastante estreito o ingresso de mulheres.
Como
por exemplo, no Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas, nas Câmaras
Municipais, chefia de governos estaduais, prefeituras, enfim, cargos de comando
da nação.
Nestes
colegiados o desequilíbrio é acentuado, apesar de termos atualmente uma mulher
na Presidência da República.
Aliás,
o mundo ainda se mostra bastante patriarcal, mesmo quando sabemos que um grande
número de mulheres já é responsável pela maior parte da economia caseira.
Existe
no Congresso Nacional uma discussão no sentido de implantar cotas para
representantes do sexo feminino nos ditos setores de representação da
sociedade.
Já
é tempo de respeitar a maioria da nossa população, que é feminina.
Gabriel
Novis Neves
22-06-2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.