Chegamos
à metade de um ano atípico com o choro da natureza vindo das nuvens
descaracterizando o outono, com o superapagão de quarenta minutos na terra da
energia elétrica alcançando inúmeras cidades mato-grossenses e outras tantas de
Estados vizinhos, com a violência moral e física batendo recordes, não
esquecendo que continuamos na liderança do desmatamento na Amazônia.
Porém,
a maior crise desta metade do ano é política e econômica. Ninguém entende
ninguém e a tão falada reforma política virou nada.
O
esperado ajuste fiscal ficou reduzido ao parto da montanha!
Um
monte de ações punindo os pequenos como sempre, achatando seus salários e
diminuindo postos de trabalho, especialmente na indústria.
Corte
no tamanho do governo com as suas despesas, nem pensar. As instituições que
compõem o Poder Constituído só trabalham para aumentar seus inúmeros e absurdos
privilégios.
A
conta para saldar ficou para a classe assalariada e pequenos investidores.
Sabemos
que todo crescimento econômico exige esforços, mas de todos os segmentos da
população.
Crescimento
com sacrifícios de uma só parcela gera inflação, desemprego, divisão de classes
e violência.
Precisamos
pensar no futuro do nosso país com mentalidades renovadoras.
Do
jeito que as coisas caminharam nesta metade do ano, o prognóstico para os
próximos seis meses está fadado a graves prejuízos para a nossa economia.
A
esperança de um ano novo melhor é remota, pois, nossos políticos estão somente
preocupados com as eleições municipais de 2016, base para aspirações maiores
nas próximas daí a dois anos.
Não
temos mais tempo a perder! E os governantes insistem em projetos
corporativistas para adiar o nosso tão sonhado desenvolvimento!
Gabriel
Novis Neves
02-06-2015
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