Fui obrigado a parar de escrever. Mal despertara o dia, ainda na cama, minha cuidadora me avisou que a internet estava desativada.
Insistiu que eu ligasse à Operadora para saber a causa. A representante da empresa me informou que, entre quinze e trinta minutos, não mais, a internet voltaria a funcionar.
Esperei por mais de uma hora. Como nada foi resolvido, retornei a acionar a Operadora que me atende.
Desta vez, a representante estava em Salvador. Na anterior, seu paradeiro era Fortaleza.
Depois de seguir todo o protocolo da chamada de auxílio, foi-me passada a seguinte informação: ‘houve um problema sério com a rede da internet, o que prejudicou vários bairros de Cuiabá’.
O meu foi um deles. A manteiga sempre me cai voltada para o chão. Mas os técnicos, soube, já estavam trabalhando no local.
Quanto ao restabelecimento da linha, a previsão ficou definida para o final do dia seguinte. Dos males, o menor.
Ainda assim, não conformado, liguei para um funcionário da Operadora aqui em Cuiabá. Ele mesmo me dera liberdade para que o fizesse, já nos conhecendo de algum tempo.
Fiz a solicitação. Ele não sabia de nada e ficou de verificar o acontecido.
Depois retornaria à ligação. Se vocês não receberam a ligação, o mesmo sucedeu comigo: ela nunca se deu.
Para escrever este texto, coloquei o meu celular no G4, melhor que o Word do notebook para mim.
A TV só pega a Sky e as estações locais, que pouco me seduzem.
Músicas e shows pelo youtube, nem pensar.
‘Há males que vêm para o bem.’ Vou aproveitar o sábado e o domingo para descansar durante o dia. Afinal, como diz o povão, ninguém é de ferro.
Estarei de ‘tanque cheio’ na segunda-feira para enfrentar a semana, sempre rica em quefazeres.
O consumidor, ninguém o ignora, não tem nenhuma proteção pelos caríssimos serviços que adquire.
Se bem assim, quando o pagamento do serviço não é feito na data estabelecida, os consumidores são multados, suspensos os serviços . A saída parece ser o SPC, que só funciona no papel. Aliás, como muita coisa por aqui.
Enquanto escrevo, espero que, pelo menos na segunda-feira, tudo tenha voltado à normalidade.
Essas falhas no sistema estão ganhando contornos de normalidade, de tão costumeiras se apresentam.
E a empresa? Qual é a dela? Sempre informa que ‘não tem nada a fazer’.
Tivessem as empresas de aviação comercial problemas semelhantes aos da internet, raramente teríamos a chance de ver aviões cruzando os céus do Brasil.
Gabriel Novis Neves
6-1-2024
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