Graças a Deus nestes últimos dias desabou uma chuvarada em Cuiabá.
Prefiro que ‘o pé d´água´ aconteça durante o dia. Quero sentir o forte vento, batendo portas e janelas abertas.
Olhar o firmamento cinza escuro com raios e trovões.
A chuva se aproximando de mim e finalmente batendo no vidro da janela do meu escritório.
Pena que todo esse ‘escândalo’ foi de curto tempo e logo, com certeza ela voltará.
O céu, em toda a extensão, continua cinza com chuva bem distante.
Na cobertura as flores do jardim agradecem.
As duas trepadeiras, para embelezar os balaústres de concreto, se animaram, e a minha funcionária as fotografou e me enviou.
Tudo fica lindo quando chove por aqui!
Mesmo com as ‘bocas de lobo’ entupidas, por puro desleixo administrativo, acumulando sujeira nas ruas e avenidas dificultando o trânsito, vale a pena chover.
De onde moro tenho ilusão de uma ‘cidade verde’, que um dia Cuiabá foi.
Lembrei da minha infância e dos brinquedos no ‘córrego da Prainha’, aterrado e transformado em avenida.
Da ‘garimpagem’ do ouro e comercialização na ‘Casa Miraglia’.
Das correntezas das águas que escoriam pelas nossas ruas, levando tudo que encontravam com o gostoso barulho do rolar das pedrinhas.
O ‘assanhamento’ das nossas aves e pássaros, numa alegria só.
O sol não apareceu e está na hora dele se recolher e aparecer amanhã, se não houver chuva.
A lua não está com jeito de sair de casa hoje com tanto mau tempo.
Pena o que as chuvas fizeram na estrada para a Chapada dos Guimarães.
Bem no trecho do ‘Portão do Inferno’ houve um sério deslizamento de terras, impedindo até o tráfico de veículos pequenos.
Ainda bem que na entrada do ano novo, com dificuldade e controle, esse tráfico foi restabelecido.
Felizmente não houve vítimas.
E a festa na ‘Chapada remoçada’ foi linda como sempre!
Que Deus ouça Antônio Carlos Jobim e alongue este período até as ‘Águas de Março”!
Gabriel Novis Neves
03-01-2024
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