Pela manhã escrevi uma crônica dizendo que em Cuiabá não chovia havia bom tempo.
Durante a tarde desabou o maior ‘toró na cidade’.
Foi o suficiente para molhar o meu jardim da cobertura.
Bom para a cuidadora plantonista do domingo, que se viu livre dessa obrigação.
Amenizou a temperatura de 40º para 38º!
Assim mesmo, o ar-condicionado e o umidificador de ar se fazem obrigatórios.
Cidades europeias já enfrentam o frio, com seus moradores usando casacos, toucas e luvas de inverno para assistirem aos jogos de futebol.
Na Disney, em Orlando (USA), a temperatura está bem agradável.
Nossos vizinhos sul-americanos enfrentam temperaturas baixas.
‘Só Para Contrariar’ não é só nome de grupo musical de pagode, mas também aquilo que a natureza faz conosco.
Com todo o potencial turístico que temos, as elevadas temperaturas afastam essa ‘chuva’ de visitantes para lugares de climas mais amenos. Isso é uma realidade.
Chapada dos Guimarães foi considerada a nossa Petrópolis, pelo seu clima diferenciado do de Cuiabá.
Ela fica num chapadão bem acima do nível do mar, também ao alcance do calorão que assola nossa região.
É um horror viver em Cuiabá com o seu calorão o ano todo.
Pacientes portadores de certas doenças pulmonares, historicamente são obrigados a deixar nossa cidade para tratamentos em cidades serranas do Rio de Janeiro. Desde que possuam dinheiro.
Outros, mais endinheirados vão contemplar a ‘Aurora Boreal’ — um santo remédio.
Brincadeiras à parte, os países mais ricos do planeta dizimaram suas florestas, secaram seus rios, mataram os donos das terras - os índios e povos originários.
Brindaram-nos com uma das maiores catástrofes da atualidade - o aquecimento do Planeta Terra.
Os países industrializados lançam toneladas de fumaça para a atmosfera, poluindo o ar que respiramos.
Cuiabá, com um clima mais humanizado, seria uma cidade com elevado desenvolvimento econômico e social.
Gabriel Novis Neves
23-10-2023
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