O nosso
antigo melhor futebol do mundo, chamado de futebol arte, também pegou carona no
péssimo momento de crise que vive o nosso país.
Está
em franca descida para o abismo da mediocridade.
Fomos
atacados pela corrupção na venda dos nossos craques para as nações mais ricas -
envolvidos nos escândalos das “escolhas” das sedes dos últimos campeonatos
mundiais.
Finalmente
veio a renúncia do presidente da FIFA, acusado de corrupção após vinte anos de
mandato.
Com
ele, a prisão de vários dos seus assessores pela polícia da Suíça. No pacote de
investigados e presos estava o presidente da Confederação Brasileira de Futebol
(CBF).
Esse
escândalo internacional repercutiu em todas as mídias do mundo, obrigando o
Senado Federal, por iniciativa do tetracampeão mundial de futebol, hoje senador
Romário, a solicitar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
O
povo brasileiro deseja saber quem são os responsáveis pelo desmanche do nosso
mais popular esporte.
A
nossa participação em competições internacionais, para uma nação pentacampeã do
mundo em futebol, é simplesmente alarmante e inaceitável.
Perdemos
a Copa do Mundo ano passado pelo resultado humilhante de 7X1 para os alemães e
depois de 3X0 para os holandeses, o terceiro lugar da maior competição
futebolística do planeta Terra.
Este
ano no Chile perdemos a Copa das Américas, onde não nos classificamos nem entre
os quatro melhores países.
Ficamos
atrás do Chile (campeão), Argentina (vice), Peru (3º lugar) e Paraguai (4º
lugar).
Para
completar o ciclo de humilhações, o Internacional de Porto Alegre foi eliminado
facilmente pelo Tigres do México na Taça Libertadores.
O
antigo ópio do povo, que era o futebol que encantava multidões, foi substituído
por estádios vazios e pela indignação.
Tudo
que o governo faz neste momento para salvar o nosso futebol são cuidados
paliativos.
Estamos
em estado terminal também na paixão esportiva do brasileiro.
Gabriel
Novis Neves
24-07-2015
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