Não
há como não aceitar que estamos vivendo, talvez pela primeira vez, uma luta de
classes no Brasil.
Os
dois últimos governos priorizaram políticas sociais que atenderam,
prioritariamente, duas classes - a “A” e a “C”.
Fora
disso ficou toda uma classe média, desvalorizada em seus salários e extorquida
por impostos exorbitantes.
Daí,
a enorme injustiça social galopante e essa sensação generalizada da divisão do
poder em castas.
Esta
é a nova realidade brasileira!
Economistas
liberais pregam que os empresários brasileiros são incompetentes e muito
protegidos quando, o que existe, na verdade, é que não estão preparados para o
mercado altamente competitivo.
Isso
gerou um ódio da classe mais alta, segundo Luís Fernando Verissimo, a um
partido político e ao seu presidente.
Há
uma luta de classes, segundo o professor Bresser Pereira, que foi ministro de
Sarney e de Fernando Henrique Cardoso, e ódio ao partido do governo.
“Os
brasileiros se revelam incapazes de formular uma visão de desenvolvimento,
crítico do processo de entrega de boa parte do nosso excedente a estrangeiros.
Tudo vai para o consumo. É o paraíso da não nação”.
O
momento político é complicado e as instituições estão enfraquecidas pelos
escândalos que assolam este país, impedindo um pacto nacional para a retomada
do desenvolvimento e desarmamento dos espíritos.
O
ódio nada constrói! O Brasil está em um dos piores momentos políticos da sua
historia, necessitando de uma união nacional, onde empresários e trabalhadores
possam conviver em harmonia, e com o mínimo de dignidade para os menos
favorecidos.
Acredito
que este verdadeiro “fenômeno” seja passageiro e o nosso país reencontrará a
sua verdadeira vocação - que é o desenvolvimento sustentável.
Gabriel
Novis Neves
22-07-2015
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