O
jornal “O Globo” publicou dados da Receita Federal indicando alta no número de
Declarações de Saída Definitiva do país entre os anos de 2011 e 2015.
“Quero
dar melhor qualidade de vida e propiciar uma experiência diferente para minha
família”, foi a justificativa para essa debandada de brasileiros para o
exterior.
Durante
a ditadura militar houve um estimulo do governo com relação aos descontentes da
época com o famoso “ame ou deixe-o”. Era uma frase considerada pejorativa e de
cunho nitidamente ditatorial.
Agora,
em plena democracia socialista, é incompreensível que vinte e uma pessoas por
dia solicitem sair do Brasil.
Em
2015 a média de saídas foi de 36 por dia.
Cansados
da corrupção reinante, da violência, do espírito de cada um por si, esses
brasileiros estão migrando, especialmente para o Canadá, onde a oferta de
empregos ainda é bem grande.
Estamos
perdendo cérebros, o que é preocupante no momento de envelhecimento da
população.
A
Austrália é outro porto seguro que atrai brasileiros desiludidos com o nosso
andamento político.
O
depoimento dos migrantes tem como tônica central “melhor qualidade de vida e
uma experiência diferente para a família”.
É
frustrante e constrangedor para nós brasileiros constatarmos que a nação não
mais se apresenta como uma terra promissora para seus habitantes.
Temos
a oitava economia do mundo, terras férteis e uma gente briosa capaz de
transformar este Estado corrupto em nação desenvolvida com oportunidades e
qualidade de vida para seus moradores.
A
politicagem sem escrúpulos e o poder pelo poder, nos coloca de joelhos diante
das crises éticas que nos destroem.
Novas
lideranças, com arraigados e fortes valores morais, devem se unir para a
difícil tarefa de reerguer esta nação e impedir a sangria de jovens para o
exterior.
Gabriel
Novis Neves
22-08-2015
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