O
mundo contemporâneo perdeu um dos seus poucos gênios. A história de vida do
homem que sempre trabalhou para ser útil à humanidade, prematuramente deixou
para os habitantes do planeta terra a marca do seu talento, aproximando as
pessoas e desobstruindo o caminho da complicação.
Teve
que enfrentar barreiras dificílimas. Começou na infância, abandonado pela mãe
biológica. Depois, preocupado com o preço da escola, que estava trazendo aos
pais adotivos grandes e silenciosos sacrifícios, abandonou-a.
Resolveu
então procurar, não uma profissão tradicional, mas fazer algo que ninguém ainda
tinha feito. Inicialmente ele colheu insucessos, mas não desistiu, continuou a
procurar o novo.
Logo
começou a conviver com o sucesso das suas revolucionárias descobertas
tecnológicas.
O
dinheiro sempre crescente nunca o motivou. Ele sempre se preocupou em preservar
os valores da vida que adquiriu.
Nunca
colou grau em universidade. Já doente, e com a genialidade reconhecida, pela
primeira vez participou de uma formatura - na condição de homenageado.
No
templo da sofisticação, pronunciou um dos mais curtos e brilhantes discursos
para formandos.
Viveu
sempre como se aquele dia fosse o último da sua vida. Nunca economizou nada,
tampouco deixou para o outro dia uma tarefa.
Ensinou
aos jovens que, o considerado fracasso, tão desanimador, é muitas vezes, aviso
de mudança de rota. E a mais importante lição para mim: “A simplicidade é a
coisa mais sofisticada que existe.” Conceito de um gênio!
A
sua definição de simplicidade, neste mundo de etiquetas que vivemos, é de tal
profundidade educacional, que todas as escolas deveriam ter essa frase gravada
nos seus corredores.
Por
aqui, pelo menos seu efeito seria terapêutico, onde tudo é sofisticado para
impedir a simplicidade e levar à mediocridade.
Gostaria
que Steve Jobs, de onde estiver, olhasse para as formaturas de graduação na
maioria das nossas universidades.
Observasse
como tratamos as nossas crianças que possuem mãe biológica e são “educadas” na
maior sofisticação, por especialistas...
Reparasse
como o nosso governo destrói os futuros gênios com absurdas políticas sociais.
O
“assassinato” das nossas crianças é feito através de uma educação pública de
péssima qualidade e da ausência de ações básicas da saúde, com recursos
desviados pela corrupção e impunidade.
Os
cemitérios estão cheios de insubstituíveis, bradam os amantes da mediocridade -
maioria neste país de analfabetos.
Steve
Jobs cunhou a sua vida de sucessos, inclusive materiais, mas sempre priorizou
em suas ações a simplicidade, exatamente o que nos falta no país das etiquetas
e santos de pés de barro.
A
essência humana é a simplicidade ensinada pela biologia e tão bem utilizada
pelo gênio que nos deixou prematuramente.
O
mestre sabia que estava condenado a passar para outro plano. Definia a morte
como obra prima de Deus. Temos que envelhecer e morrer para dar oportunidade
aos jovens.
Felizes
aqueles que sentem que o momento não é mais seu e tem que ceder o lugar aos mais
jovens. Procurar caminhos desconhecidos que são, às vezes, os certos.
Com
simplicidade, Steve Jobs nos deixou. Mais tinha consciência do grande legado
que deixou. A humanidade jamais esquecerá.
A
humanidade, com simplicidade, agradece Steve, o inimigo da sofisticação
etiquetaria.
Foi
o gênio! Suas lições pertencem à humanidade.
Gabriel
Novis Neves
09-10-2011
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