O
Congresso Nacional está votando as mensagens presidenciais ao som do pagode
popular “Só pra contrariar”...
Basta
vir do executivo, que a bancada do “Só pra contrariar” está votando, muitas
vezes, contra os próprios interesses nacionais.
Até
então, tínhamos um Congresso do sim, aquele que aprovava tudo que chegava do
Planalto, até a pedalada na “Lei da Responsabilidade Fiscal”, há anos aprovada
na mesma Casa de Leis com fins moralizadores.
Era
o tempo do “Paz e Amor”.
Em
tempos duros de crise econômica, onde o próprio Ministro da Fazenda afirmou aos
congressistas que o dinheiro acabou, o “Só pra contrariar”, e o Executivo que
deveria nos representar, votou o inacreditável aumento de quase 80% para os
servidores do Poder Judiciário.
E
como ficam os funcionários dos outros Poderes cujo aumento foi inferior à
inflação?
As
consequências dessa dicotomia são as greves que estouram todos os dias, além
dos estragos em setores mais importantes como educação e saúde.
A
Presidente vetou o aumento do Judiciário por falta absoluta de recursos e
também por tentar manter o mínimo de isonomia entre os funcionários dos três
poderes.
O
veto presidencial voltou ao Congresso e não me surpreenderei se for derrubado.
A
arrogância, a estupidez e a vaidade dos nossos políticos estão levando o país
da oitava economia do mundo ao caos.
Não
aprendemos a fazer oposição, pois nossos partidos, sem ideologia, não nos
representam.
Temos
um bando de oportunistas decidindo os maiores e mais graves problemas nacionais
de acordo com os seus interesses pessoais, “Só pra contrariar” o seu
adversário.
Enquanto
não houver um desarmamento de espíritos para uma quase impossível união
nacional, só nos resta assistir o filme de terror na escuridão de dias piores.
Gabriel
Novis Neves
23-08-2015
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