Quando
estamos em casa, com um inverno de quarenta graus, somos obrigados a nos
recolher em quartos refrigerados e umidificados.
Após
o jantar, os solitários não têm alternativa – vão para a cama assistir
televisão. Logo aparece o sono e a vontade de dormir.
Estou
em uma fase em que procuro não contrariar mais as minhas vontades.
Com
o “inverno” prolongado, comecei a dormir bem antes das nove da noite, e a minha
necessidade de sono é de seis horas.
Aprendi
a administrar o tempo da madrugada inspirado em experiências de contemporâneos
que passaram pela mesma situação.
Brigar
com o corpo que rejeita a cama? Jamais!
Então
levanto, tomo um guaranazinho ralado, como uma laranja lima, retorno ao leito e
durmo mais um pouquinho.
Por
volta das quatro e trinta da madrugada não é mais possível permanecer deitado.
Vou à rotina das tarefas.
Antes,
um copo de água e uma bananinha.
Ligo
o computador para a leitura dos jornais nacionais pela Internet. É o melhor
despertador para um novo dia de calor.
A
lua ainda não se escondeu, e ele já se faz presente.
Após
meia hora de leitura dinâmica pelos principais jornais, vem a tristeza de
constatar que vivemos em um país muito desigual e sem líderes!
Ninguém
mais se entende na área econômica, e as medidas adotadas para enfrentar a crise
que criaram são simples placebos para um paciente terminal.
Aqui
no nosso Estado a turma do asfalto continua em conflito com o pessoal da
poeira.
Greves,
violência, desemprego e, o pior, a falta de esperança por dias melhores que nos
atormenta.
Vamos
torcer para que este ano termine rapidinho e surja algo de novo no próximo que,
com certeza, será calorento.
Não
custa escrever uma carta ao “bom velhinho” implorando por um alento para todos
nós, inclusive, regulando a temperatura solar.
Gabriel
Novis Neves
04-09-2015
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