A
guerra declarada entre o Presidente da Câmara dos Deputados e o Executivo não
vai prestar aos interesses do Brasil, no dizer do velho Oráculo do Porto.
O
governo já confessou que errou, e muito, nestes últimos anos, agora, em ato de
desespero, pretende unir forças e lideranças capazes de ressuscitar este país.
Porém,
não tem encontrado apoio entre os parlamentares e a população em geral,
especialmente na Câmara, onde o seu presidente tudo faz para que não se façam
acordos.
Tudo
isso dentro da política do quanto pior melhor para desestabilizar a frágil
presidente da República, amparada em menos de dois dígitos de aprovação das
pesquisas de opinião pública.
Atordoado
com a possibilidade de seu chamamento para o olho das investigações da Lava
Jato, por recebimento de propinas, o presidente da Câmara prepara uma “agenda
bomba”, que tornará este país ingovernável.
Diariamente
a Presidente sofre derrotas na Câmara, aumentando o sangramento das anêmicas
contas públicas, inviabilizando o programa de ajuste fiscal.
São
decisões ainda não conclusivas - o que dificulta a recuperação da nossa
economia.
Seus
efeitos cascata estendem-se por todos os Estados brasileiros. Os governantes
ficam de mãos amarradas, impossibilitados de realizarem algo mais concreto por
falta de recursos. O que lhes resta é participarem de reuniões, seminários e
congressos, discutindo o nada para o nada.
O
Senado, embora com o seu presidente declarando-se independente, não jogará mais
lenha na fogueira e será um fiel cumpridor das leis.
Dois
partidos trabalhistas tradicionais, com pouco menos de cinquenta deputados
federais, anunciam que não votarão mais com o governo.
O
articulador político do governo e vice-presidente da República fez um patético
apelo “à harmonia” diante da grave crise política e econômica. Foi logo apoiado
pelos homens do dinheiro, enturmados nas poderosas Federações das Indústrias de
São Paulo e do Rio de Janeiro.
Há
muito interesse comercial em jogo envolvendo capital nacional e estrangeiro, e
ninguém quer perder dinheiro.
Da
forma como caminhamos, a nota do risco Brasil logo nos carimbará, impedindo
investimentos neste país.
Esse
quadro de terror que nos é apresentado deveria aproximar os políticos,
empresários e o povo em geral para dar condições de governabilidade ao
Planalto.
Estamos
na ponta da recessão em decorrência do desemprego e queda de renda. Vamos
pensar no Brasil, gente!
Gabriel
Novis Neves
07-08-2015
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