Dias
atrás li um artigo do Arnaldo Block. Ele nos desafia a responder a 100
perguntas – que, para ele, são irrespondíveis.
Escreve
ele que “existem respostas para muitas perguntas, desde que se refiram ao mundo
material. Se não fosse assim, não haveria tecnologia, medicamento que
funcionasse, a matemática seria uma ilusão e os prédios castelos de areia”.
“Todas
as outras perguntas, porém, continuam sem respostas, a não ser que se recorra à
fé, embora o próprio Papa Francisco tenha admitido, em livro, quando Cardeal,
que não é possível crer em Deus sem duvidar de sua existência” – finaliza
Block.
Selecionei
algumas perguntas. Aquelas que eu julgo serem as mais conhecidas e questionadas
por todos os seres pensantes.
Quem
somos? De onde viemos? Para onde vamos?
Algo
existe? Por que existe algo? Em vez de existir?
De
onde vem o que existe?
Se
houve um começo? O que havia antes? Se antes não havia nada? Do que era feito?
Como
é o nada? Como é o infinito? O que é o amor? O amor existe? Existe liberdade? O
que é ser livre?
Uma
coisa é capaz de pensar? O ser é melhor que um objeto?
Existe
o bem? Existe o mal? O bem e o mal são culturais? Alguma coisa é verdade?
A
razão tem razão? A razão desconhece suas razões? Seremos máquinas? Somos
máquinas?
Perguntas
de difíceis respostas. Quase metafísicas!
Mas,
não vamos longe! Atualmente, diante da situação de desordem e caos pelo qual passa
o Brasil em todas as áreas do serviço público e segmentos da vida humana,
deparamo-nos também com questionamentos de difíceis respostas.
A
população aguarda com ansiedade um retorno por parte dos nossos dirigentes e
políticos às nossas indagações, principalmente àquelas que se referem aos
desvios do dinheiro público.
Entretanto,
sabemos que as respostas não virão tão cedo.
Mas,
é importante que os brasileiros se mobilizem para fazer o governo entender que
a carneirada está despertando. Que temos uma população capaz de pensar e tirar
conclusões. Que o povo está cansado de ser manipulado. Que a sociedade, de modo
geral, exige respostas para os seus questionamentos e tomadas de decisões que
interrompam a anarquia instalada.
Enfim,
não queremos que as nossas perguntas integrem a lista, já bastante extensas, do
artigo do Block.
Gabriel
Novis Neves
15-08-2015
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