Economistas
especializados nos alegram com a notícia de que, apesar de combalida pelo
sangramento pelo qual passou nos últimos anos, já podemos ter uma pontinha de
esperança na recuperação da nossa principal estatal.
Afirmam
os estudiosos, baseados no último balancete, que a nossa Petrobras já melhorou,
mas o lucro ainda é a metade do que deveria ser.
Para
uma empresa que foi dilapidada em seu patrimônio, “os números dos primeiros
três meses de 2015, certamente refletem melhor a realidade atual da companhia,
que este ano se beneficiará de um razoável crédito fiscal (compensação pelo
grande prejuízo do ano passado)”.
O
importante para o Brasil e seus acionistas é que esses resultados demonstram
sinais de reabilitação de uma firma quase falida.
Investimentos
foram cortados, obras paralisadas e está ocorrendo uma maior vigilância com os
gastos públicos - mesmo com um lucro bastante inferior ao planejado pelos
volumosos saques criminosos de que foi vítima e pela crise internacional do
petróleo.
Podemos
até a arriscar dizer que estamos no rumo certo. Ainda falta conquistar outros
50% para o lucro atingir o patamar ideal para seus acionistas.
Apesar
do ar de seriedade que a estatal hoje transmite, temo pelo agravamento da crise
política prenunciada em agosto, quando a nossa frágil estatal em restauração
poderá ou não suportar novos solavancos financeiros.
Nuvens
carregadas ameaçam desaguar pelos céus de Brasília.
Com
o dilúvio anunciado, será que a nossa empresa de petróleo continuará falando o
nosso idioma, ou será forçada a trocá-lo pelo tão ameaçador mandarim?
Seria
uma derrota insuportável aos brios nacionais.
Gabriel
Novis Neves
21-08-2015
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