Quando,
em 1988, o Deputado Ulisses Guimarães proclamou a “Constituição Cidadã”, uma
das poucas vozes contrárias à euforia do ato promulgado foi a do senador
mato-grossense Roberto Campos.
Disse
na ocasião que, com aquela Constituição, que chamou de besteirol, o Brasil
assinava o seu atestado de óbito com relação ao seu desenvolvimento.
A
Carta Magna criava uma série de deveres ao governo e poucas obrigações ao
cidadão.
Os
resultados estão sendo colhidos há anos! Hoje, chegamos ao fundo do poço!
Entramos
em uma crise sem precedentes na nossa história. O governo não consegue mais
arrecadar impostos (exorbitantes) para pagar as suas dívidas.
Medidas
casuísticas são tomadas, como cortes e contingenciamentos orçamentários.
Aumentou
o desemprego e o país parou de crescer. Os remendos propostos pelo governo não
têm produzido resultados e, para agravar mais a situação, vivemos uma crise
política grave entre os poderes Executivo e Legislativo.
Indústrias
são fechadas, construção civil em recesso, comércio estagnado e, quem pode,
está deixando o país, atrás de melhor qualidade de vida e futuro para seus
filhos.
Crise
econômica e política repercutem na excelência dos nossos programas sociais,
gerando uma onda de desânimo e violência jamais vista neste país.
Caminhamos
para a situação da Grécia, com a agravante de sermos uma nação de mais de
duzentos milhões de habitantes.
Enquanto
isso, nossos políticos estão preocupados em aumentar as suas mordomias e os
ricos aproveitando essa situação para se tornarem mais ricos.
Não
há proposta de um pacto nacional para, em médio prazo, recuperar nossa nação,
detentora da sétima economia do mundo!
E
a corrupção continua com suas metástases em todos os segmentos institucionais e
sociais.
O
Brasil está na UTI.
Gabriel
Novis Neves
24-08-2015
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