Não
é mais segredo para ninguém que o nosso país é um dos mais corruptos do planeta
Terra.
Como
medida de “proteção” a esta criminosa sangria dos recursos dos cofres públicos,
os governos (federal, estaduais e municipais) criaram um verdadeiro arsenal de
leis, decretos, regimentos, normas e etc. para conter o avanço insaciável de
certos agentes públicos e políticos ao nosso erário.
Pessoas
de bem só aceitam um cargo público importante se tiver a liberdade de trazer a
sua equipe técnica de confiança para opinar, auditar e cuidar dos atos
assinados pelo cidadão no exercício da sua função pública.
Temos
inúmeras instituições e órgãos oficiais em condições de desempenhar essa tarefa
com eficiência e probidade. No entanto, perdem, muitas vezes, a credibilidade
por falta de condições políticas.
Hoje,
famosos profissionais liberais são contratados, e muito bem pagos, para
“proteger” esta ou aquela autoridade que deseja desempenhar o seu dever de
cidadão e retornar ao seu escritório com a consciência do dever cumprido, sem
aborrecimentos posteriores com os órgãos de fiscalização e repressão.
A
“defesa” do nosso governo é ampla e conhecedora da rotina burocrática, mas,
mesmo assim, os ocupantes de altos cargos públicos não abrem mão de um “anjo da
guarda” fora dos quadros funcionais.
Isso
é muito mal para uma nação, especialmente para as que estão em crise, porque
impede decisões importantes e rápidas.
A
cautela exige, para um futuro tranquilo, um período de espera burocrática.
Estamos
no último quadrimestre do ano e a fotografia do governo é essa.
Segurança
total nos processos os mais diversos possíveis, e retrocesso nas decisões.
O
medo de enfrentar a burocracia, também, está nos devorando.
Gabriel
Novis Neves
04-09-2015
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