Quem
diria que um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e um juiz federal do
Paraná tivessem poderes para romper com a impunidade implantada neste país!
Pelos
últimos acontecimentos chego à conclusão que a impunidade foi derrotada por
esses dois eminentes homens da lei.
Políticos
poderosos e empresários de grande calibre econômico estão sendo investigados de
acordo com as leis deste país, com amplas garantias constitucionais.
Alguns
já foram condenados pela justiça e estão presos. A população a tudo assiste,
não querendo acreditar que os até então intocáveis personagens palacianos
estejam atrás das grades pagando pelos seus crimes contra o patrimônio público.
A
tarefa de saneamento da deturpação da ética ainda está no seu início. Sabemos
que a justiça é lenta, porém, há um sinal de seriedade nessa tarefa que poderá
mudar para sempre a nossa borrada história contemporânea.
As
investigações prosseguem contra a quadrilha organizada para o assalto aos
cofres públicos, estando já nos jardins dos poderes da República.
A
degeneração política dos últimos anos nos levou a essa gigantesca organização
de corrupção, digna das piores republiquetas do planeta Terra.
O
Executivo e o Legislativo perderam credibilidade e a função para comandar nossa
nação, caindo na ilegalidade.
Não
sei quanto tempo ainda perderemos para que novos valores assumam
democraticamente as rédeas desse país de mais de duzentos milhões de
habitantes.
Há
um clamor popular por mudanças desse modelo político que chegou ao seu final.
Os
remendos propostos na legislação para nos salvar da recessão econômica, que já
é uma realidade, não surtirão os efeitos desejados, e suas projeções são as
mais pessimistas possíveis.
Temos
de tudo para um retorno à normalidade dentro da legalidade, sem a assombração
da impunidade
Gabriel
Novis Neves
22-08-2015
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