No
Brasil a saúde pública vai de mal a pior. Há décadas essa frase faz parte da
realidade de todos os brasileiros, embora eles tenham, constitucionalmente,
todo o direito a usufruir do Sistema Único de Saúde (SUS) com qualidade e amor
na assistência.
Quem
é o responsável por esse humilhante estado de coisas, com pacientes enfrentando
quilométricas filas para uma simples consulta médica, quando não empilhados nos
corredores dos hospitais do sistema?
São
múltiplas as respostas, porém, uma delas é a mais usual - a corrupção.
Embrenhada
nas negociatas, fraudes e desvios dos parcos recursos destinados ao SUS, não há
punições para os que descumprem as regras acordadas previamente.
Precisamos
mudar o foco para os resultados da qualidade de assistência ofertada ao
paciente.
Cuidar
da correta aplicação do dinheiro público é pré-requisito para uma saúde
aceitável aos que procuram o SUS.
Além
de transparentes e republicanas licitações, contratos e convênios não poderão
ser inflados pela ganância do enriquecimento ilícito. Gestores e fiscais têm de
fiscalizar também o grau de qualidade prestado no atendimento da população
sofrida.
É
imprescindível tratar com respeito e dignidade os profissionais de saúde,
oferecendo-lhes condições dignas de trabalho e salário.
Rever
os planos de carreira com incentivos de desempenho para que os executores da
mais humana das profissões sintam-se motivados a superar os seus próprios
limites, e assim, investir na carreira pública como meta de vida.
O
modelo atual imobiliza a administração pública.
O
SUS precisa ser reinventado para oferecer serviços de qualidade para pacientes
e familiares, bem como coibir a corrupção que assola metastaticamente este
país.
Gabriel
Novis Neves
30-08-2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.