Lamentavelmente
mais uma manchete negativa para o nosso
país: a de ter a polícia mais violenta
do mundo.
Determinados
guetos, em várias partes do país, para serem visitados necessitam de verdadeiras técnicas de guerrilha.
Afinal,
através de um aparente estado de direito estaríamos, na verdade, dissimulando
uma verdadeira guerra civil?
O
número de pessoas mortas é assustador, segundo balanço de violações dos direitos humanos divulgado
pela Anistia Internacional, com investigação em 159 países.
O
Brasil foi colocado entre as 112 nações que no ano passado mais torturaram os
seus cidadãos. Também está no grupo de cinquenta países onde as forças de
segurança cometeram homicídios em tempos de paz.
Historicamente
a brutalidade e a força têm marcado as sociedades na tentativa da polícia
garantir um controle eficiente da população.
Nos
séculos XVII e XVIII, o Estado Francês foi o responsável por manter uma polícia
forte e autoritária.
Com
o passar dos anos, os países subdesenvolvidos e os em desenvolvimento, por
terem menos noção dos direitos civis, passaram a usar esses modelos, já que o
poder judiciário nem sempre investiga esses casos de violência policial.
Urge
que se faça uma reforma do sistema de segurança.
Não
podemos mais conviver com dados comparativos com países desenvolvidos como, por
exemplo, os Estados Unidos que, apesar
de terem uma população em torno de trezentos milhões de habitantes, apresentam
um índice de mortos por violência quatro vezes menor que o nosso. Isso sem
falar que temos uma população de duzentos milhões.
Infelizmente,
as populações mais carentes são as maiores vítimas de todas essas distorções
sociais.
É
preciso atentar que todas as técnicas até então usadas têm se mostrado
obsoletas, fazendo apenas com que cresçam as estáticas assustadoras.
Apesar
do nosso aparente estado de paz, na verdade, estamos diante de uma verdadeira
guerrilha urbana, tornando a população cada dia mais acuada.
Que
país queremos deixar para os nossos filhos e netos?
Até
quando veremos toda uma sociedade aparentemente anestesiada diante de fatos tão
graves?
Gabriel Novis Neves
07-11-2013
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