Dizem
que os homens são mais privilegiados do que as mulheres.
Será
sso uma verdade ou simples problema cultural?
O que
observo é que os homens são seres extremamente carentes de afeto.
A sociedade
implantou uma visão cultural de que a mulher deveria assegurar seu futuro econômico
casando-se com um bom partido. Teria, assim, a garantia de uma tranquila sobrevivência,
mesmo que para isso tenha que anular seus desejos e aspirações. É difícil escrever sobre esse assunto numa sociedade
hipócrita, porém, é a mais pura realidade.
Não
conheço nenhuma mãe que gostaria de ver a filha se casar para morar debaixo da ponte.
As
mulheres não sofrem das carências afetivas que tanto atacam os homens. Homens ricos
e poderosos vivem, às vezes, na mais absoluta penúria emocional.
Já
as mulheres, não se importam, na sua maioria, em fazer concessões afetivas. Elas
não foram preparadas para um futuro incerto economicamente. Isso é um problema cultural.
Interessante
que esses princípios são tão visíveis, que frequentemente vemos uma mulher ainda
jovem com maridos bem mais idosos, às vezes, com deficiências e limitações físicas.
Isso não as incomoda.
Por
outro lado, é raro encontrar um homem jovem acompanhado de uma esposa bem mais velha
e deficiente. Estão sempre sozinhos, procurando afetos que não são encontrados em
lojas de consumo. Os homens querem, no final
da sua existência, simplesmente afeto. As mulheres, na sua maioria, preferem um
futuro econômico tranquilo. Mesmo nos dias atuais, em que a mulher passou a integrar
a cadeia produtiva, persistem sociedades em que o ser feminino ainda é visto como
um mero objeto de consumo e, portanto, sujeito às regras comerciais.
Essa
é a grande diferença entre homens e mulheres. Será?
Gabriel
Novis Neves
26-10-2013
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