A
grande maioria dos usuários dos serviços bancários reclama do péssimo
atendimento técnico e humano recebido, especialmente de certos bancos
oficiais.
Isto
é tão verdadeiro que existe um sem número de leis protegendo o pobre do
consumidor.
Entretanto,
como leis no Brasil não são fiscalizadas, ninguém as cumprem, e tudo fica por
isso mesmo.
Esses
bancos, talvez por serem do governo, comportam-se como uma velha e viciada
repartição pública, administrada por políticos em final de carreira ou
perdedores de eleições, ou ainda, pelos sindicatos oficiais.
Muitos,
a esta altura, estarão pensando no antigo adágio popular que diz que “os
incomodados que se mudem”.
Acontece
que mudar sua conta, onde seu salário federal há quarenta anos é ali
depositado, para um banco privado mais eficiente e competitivo, é tarefa das
mais difíceis para quem é um simples servidor público aposentado.
Mexer
com um sistema burocrático, como o que temos implantado em nosso país, é correr
risco de ter o seu salário extraviado.
Abrir
uma conta bancária é mais simples que uma igreja, mas, encerrá-la, é uma mão de
obra que não tenho mais tempo para perder nesse trabalho.
Explicar
à minha repartição de origem que pretendo mudar de banco, no mínimo, teria que
abrir um processo com mil páginas justificando esse meu desejo.
De
vítima do descaso passo a ser réu do sistema público em vigor.
Depois
é aguardar o seu lento caminho pelos canais do carimbo e torcer que a decisão
me seja favorável.
Quantas
humilhações nos fazem sofrer!
Principalmente os idosos e deficientes. Quando são atendidos, o desdém é
total. Parece até que os velhinhos aposentados estão lá a pedir favores.
Que
situação é necessitar de um serviço público neste país de mentirinhas e das
estatísticas encomendadas sem credibilidade!
Pelo
andar da carruagem, como dizem os cuiabanos, a evolução da tecnologia virá para
mudar tudo isso em breve, tornando os procedimentos atuais obsoletos.
Assim,
espero.
Gabriel Novis Neves
18-10-2013
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