Com
a tranquilidade adquirida com o passar dos anos, que não mais me pertencem,
percebi que sempre fui dominado por uma obsessão de tentar minorar os
sofrimentos humanos.
Fico
feliz quando encontro pessoas que me relatam fatos, que não foram pontos
luminosos para mim, mas, para elas foram verdadeiras âncoras das quais
precisavam, naquele momento, de um porto seguro.
Os
obsessivos pelo bem não anotam o que fazem e têm pudor quando alguém reconhece
o seu ato de solidariedade, embora isso lhes proporcione uma sensação agradável
de bem estar.
Hoje,
diante de tanta maldade produzida, geralmente, por frustrações pessoais e
institucionais, o medo surgiu e afastou os seres humanos um dos outros.
Certas
lembranças forçadas demonstram ódio ou chantagem e me trazem profunda tristeza.
Recentemente
sofri um baque emocional de quem nunca esperava e, foi tão forte, que o meu
sistema imunológico foi atingido.
O
resultado foi alguns dias de cama, mas também uma oportunidade para fazer uma
ampla revisão comportamental para enfrentar a modernidade.
Nunca
pensei que vivenciaria momentos de tamanha miserabilidade humana.
Fico
triste, e esta situação me faz pensar no genial Einstein quando vaticinou que
não gostaria de estar vivo quando a tecnologia vencesse o humanismo.
Terei
de vencer a luta nesse campo, pois ainda pretendo realizar muitas coisas nesses
anos que estão por vir.
Sou
um construtor de utopias, e a minha área de trabalho é essa, o social.
Felizes
são os imbecis que acha que o sucesso é questão de sorte. Esses são os
destruidores dos obsessivos pelo bem-estar das pessoas.
E
como o mundo está infestado desta praga social! Verdadeiros usurpadores dos
valores humanos.
Gabriel Novis Neves
15-10-2013
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