sábado, 16 de novembro de 2013

Minha obsessão

Com a tranquilidade adquirida com o passar dos anos, que não mais me pertencem, percebi que sempre fui dominado por uma obsessão de tentar minorar os sofrimentos humanos.
Fico feliz quando encontro pessoas que me relatam fatos, que não foram pontos luminosos para mim, mas, para elas foram verdadeiras âncoras das quais precisavam, naquele momento, de um porto seguro.
Os obsessivos pelo bem não anotam o que fazem e têm pudor quando alguém reconhece o seu ato de solidariedade, embora isso lhes proporcione uma sensação agradável de bem estar.
Hoje, diante de tanta maldade produzida, geralmente, por frustrações pessoais e institucionais, o medo surgiu e afastou os seres humanos um dos outros.
Certas lembranças forçadas demonstram ódio ou chantagem e me trazem profunda tristeza.
Recentemente sofri um baque emocional de quem nunca esperava e, foi tão forte, que o meu sistema imunológico foi atingido.
O resultado foi alguns dias de cama, mas também uma oportunidade para fazer uma ampla revisão comportamental para enfrentar a modernidade.
Nunca pensei que vivenciaria momentos de tamanha miserabilidade humana.
Fico triste, e esta situação me faz pensar no genial Einstein quando vaticinou que não gostaria de estar vivo quando a tecnologia vencesse o humanismo.
Terei de vencer a luta nesse campo, pois ainda pretendo realizar muitas coisas nesses anos que estão por vir.
Sou um construtor de utopias, e a minha área de trabalho é essa, o social.
Felizes são os imbecis que acha que o sucesso é questão de sorte. Esses são os destruidores dos obsessivos pelo bem-estar das pessoas.
E como o mundo está infestado desta praga social! Verdadeiros usurpadores dos valores humanos.

Gabriel Novis Neves
15-10-2013

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