O
correto seria que no dia 20 de novembro comemorássemos o “Dia da Consciência da
Raça Humana”, cuja cor da pele não interfere nos seus valores.
“Consciência Negra” transmite um preconceito
contra brancos, amarelos e indígenas, motivando que pessoas com essas cores de
pele reivindiquem, também, uma data para reverenciar os seus heróis.
Acho
todo preconceito odioso, e defendo o seu extermínio pela educação.
Dia
desses, em um táxi, ouvi no noticiário nacional o resultado de recente pesquisa
abrangendo, aproximadamente, duas mil e quinhentas pessoas.
O
Instituto merecia a nossa credibilidade. O locutor anunciou que trinta por
cento da população consultada sobre a união de pessoas do mesmo sexo tinham
declarado que não apoiava e, o restante, que sim.
O
sociólogo da emissora entrou no ar para explicar o resultado. Disse que trinta
por cento dos entrevistados declararam abertamente o seu voto. Os outros se
esconderam no politicamente correto, falsificando o resultado da pesquisa.
Existe
sim, um enorme preconceito com relação aos homoafetivos. As estatísticas sobre
mortes violentas, assassinatos, humilhações, dificuldades de emprego e outras
desgraças, encontramos, sem muito esforço, diariamente nas páginas dos jornais.
Na
prática essa é a realidade, contrariando a pesquisa. Há preconceito sexual
neste país.
Com
o negro acontece algo parecido. Algumas personalidades chegam a declarar que
não existe racismo no Brasil.
Não
é verdade. Somos ainda extremamente preconceituosos com relação à cor da pele
dos nossos irmãos não brancos, embora o fator determinante da raça de um
indivíduo seja, única e exclusivamente, o seu DNA.
Está
na memória da nossa gente, por ser um fato recente, o fato em que dois garotos
gêmeos foram submetidos ao referido teste.
O
resultado surpreendeu a população: um era branco e outro negro, embora a cor de
suas peles fosse idêntica.
Apesar
dos avanços alcançados para eliminarmos de fato com esse fator desagregador,
ainda não conseguimos extingui-lo.
Cito
como exemplo a adoção de crianças, onde a grande maioria prefere uma criança de
pele branca. Isso se reproduz nos salários, natureza dos cargos, violência,
onde a população de pele negra é discriminada.
Até
o feriado para lembrar a morte de Zumbi dos Palmares só foi adotado por um
quinto dos cinco mil e quinhentos municípios brasileiros, assim como menos de
um terço dos
Estados
brasileiros decretou feriado em seus territórios.
Há
racismo no Brasil em pleno século XXI, o que é inaceitável para uma nação
civilizada.
Só
através da educação poderemos transformar em realidade a luta de Luther King –
“Eu tenho o sonho de ver meus filhos julgados por sua personalidade, não pela
cor da sua pele”.
Gabriel Novis Neves
20-11-2013
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