O ser humano é por excelência um político, onde exerce com habilidade essa função como filho, marido, pai, irmão, vizinho, cobrador e cumpridor das suas obrigações sociais. O exercício da política para ascender e desempenhar em cargos públicos ou outros nas mais variadas organizações a que pertencemos como trabalhadores, tem seus “ônus” e “bônus”.
Por curto espaço de tempo exerci a política partidária em nosso Estado. Disputei eleições livres e democráticas. Tive menos votos que meu adversário, por isso perdi as eleições. Abandonei a política partidária. Continuei a fazer política da boa educação na sala de aula, e política de saúde de qualidade nos hospitais e consultório.
Aprendi muito com as disputas eleitorais, onde emoções, interesses pessoais ou de grupos, estão acima de tudo. Para atingir esse objetivo que é o de ganhar uma eleição, todos os meios são considerados válidos e muitos candidatos não estão preparados para esse enfrentamento das urnas.
Em muitos deixam sequelas de amargura especialmente quando enxergam as suas virtudes com lente de aumento. Julgam-se superiores aos seus adversários e imprescindíveis ao cargo que disputam.
Deixei a política partidária, por não suportar o sofrimento da minha mulher, filhos, irmãos e amigos fiéis durante o processo eleitoral com suas consequências posteriores. Infelizmente ainda existem preferências políticas onde o mérito não é a régua dessa aferição.
Quem não estiver preparado para este jogo, quando nunca haverá unanimidade de opiniões, o melhor é se afastar dessas disputas. Nunca os valores que achamos portadores deles, são vistos e aceitos por todos.
Ainda mais agora em que as máquinas do poder em todas as esferas sociais estão tão viciadas e trancadas, que mudanças não acontecerão e o “novo” será o “velho” de amanhã. Só as mágoas e ressentimentos permanecerão até as próximas eleições.
Gabriel Novis Neves
11-11-2021
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