Já estava me preparando para dormir quando a minha irmã telefonou perguntando se já tinha ouvido falar sobre a “vacina contra Covid para adolescentes”. Continuou: meus netos vão vacinar e eu estou com medo. Eu tive reação. Braço inchado e doído, corpo cansado e apesar de não ter febre senti muito calor interior. Tomei novalgina e hoje estou melhor.
Respondi: que vacina é essa para adolescente?
É a Pfizer, e me pediu que ouvisse um áudio postado nas redes sociais. Ouvi o áudio de uma mulher que não se identificou, mas parecia ser médica, dizendo para responsáveis de menores de 16 anos, que lessem a bula do medicamento.
A bula dizia que a vacina da Pfizer para imunização contra a Covid 19 não deveria ser aplicada a menor saudável de 17 anos. Seus efeitos colaterais atingiam o coração, produzindo miocardite (que é a inflamação do musculo do coração), pericardite (inflamação da membrana que envolve o coração) e infarto agudo do miocárdio (coração). Todas essas crianças sadias e vacinadas, logo apresentaram sintomas cardíacos que podem ser da Covid ou complicação do uso da vacina. Médicos e enfermeiros devem ser informados como proceder diante desses efeitos colaterais da Pfizer.
Como sempre acontece, a pessoa que fez o áudio cita aleatoriamente países desenvolvidos da Europa que já proibiram o uso da Pfizer em menores de 17 anos. Também lembra que a universidade de Israel está estudando o problema.
Mesmo assim, respondi a minha irmã que estava preocupada com suas netas que foram chamadas para a vacinação, que eu aconselharia a fazer uso da Pfizer, única possibilidade atual de prevenção contra o vírus da pandemia.
Minha neta gestante tomou a primeira dose da Pfizer dez dias antes do nascimento do seu filho, e a segunda quando o bebe tinha quase três meses. Mãe e filho não apresentaram nenhum efeito colateral.
As estatísticas em todo o mundo mostram que somente após a vacinação em massa foi possível controlar a pandemia.
Muitos países da Europa e USA onde a vacinação atingiu a maior parcela da população, a vida está voltando ao normal.
Suas fronteiras foram liberadas para o turismo, estádios de futebol estão lotados, assim como restaurantes, igrejas, teatros, exposições, escolas apresentam vida como antes do surto.
Aqui no Brasil, metade da população já tomou a primeira dose e outro tanto a segunda, já estamos na dose de reforço e seus resultados são muito animadores.
Em Cuiabá, as enfermarias e UTIs para Covid estão vazias. Há dias não temos óbitos por Covid.
Por favor, se vacinem para eliminarmos de vez esse terrível vírus!
Gabriel Novis Neves
20-10-2021
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