O
Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico (BNDE) foi criado em 1952 para
impulsionar a industrialização do Brasil e promover a expansão da sua
infraestrutura.
Teve
um papel importante em nossa história, mas, nestes últimos tempos, tem
aparecido em crônicas de relações “não republicanas” com o Planalto, com o
mundo dos negócios e com partidos políticos que apoiam o governo.
O
Banco, segundo os noticiários, mantém relações promíscuas com empreiteiros e
empresários.
O
Ministério Público Federal de Brasília investiga o assunto.
É
lamentável que um Banco que foi fundado para promover o desenvolvimento do
nosso país, tenha se desviado da rota, favorecendo amigos do poder e países sem
condições de ressarcir seus compromissos, como é o conhecido caso de Cuba e
algumas nações africanas.
Firmas
falidas de amigo do presidente de então, segundo o Jornal Folha de São Paulo,
conseguiu sacar do BNDES (agora com o S do Social) mais de cem milhões de reais
para tentar salvar uma empresa geradora de energia a partir do bagaço de cana
de açúcar.
Menos
de um ano depois dessa injeção do nosso dinheiro a firma entrou em concordata
e, o mais grave, o próprio BNDES requereu a sua falência.
Se
houvesse uma análise criteriosa por parte dos órgãos competentes esse caso
escabroso seria evitado.
Já
existe uma CPI do BNDES instalada no
Congresso Nacional, mas, “misteriosamente”, está parada.
Resta
ao povo brasileiro confiar no Ministério Público, Justiça e Polícia Federal
para mais uma faxina moralizadora.
Enquanto
isso... falta merenda escolar para as nossas crianças e medicamentos para os
carentes.
Tanta
injustiça!
Gabriel
Novis Neves
07-11-2015
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