Se
formos nos guiar pelas informações diárias das mídias com relação a nossa
situação econômica estamos no fundo do poço.
Não
nego que a situação é grave, com forte recessão econômica, alta da inflação,
juros em alta, famílias inadimplentes, diminuição dos postos de trabalho,
empresas falindo, crise na construção civil, além do desânimo geral com os
nossos políticos e a praga da incontrolável corrupção sistêmica.
Concordo
que o nosso futuro é incerto, mas, há um exagero nessas previsões, apesar do
atrapalhado segundo mandato da presidente Dilma.
Contribuiu
para essa sensação de prenúncio de fim do mundo, a revelação dos escândalos
investigados pela PF e pela Procuradoria Geral de República com autorização do
juiz Sérgio Moro.
Entretanto,
já vislumbramos alguns sinais de exageros nas previsões econômicas para o
futuro que começa a ceder.
Existem
analistas que, mesmo com os indicadores econômicos e sociais bem desfavoráveis,
creem em um futuro menos dramático.
A
aposta da Shell, que acaba de destinar 70 bilhões de dólares para a compra da
BG (ex-Britsh Gas), de olho no pré-sal brasileiro, considerado pela companhia
estrangeira como “talvez a área do mundo mais exuberante para a indústria do
petróleo atualmente”, nos enche de esperanças no início da nossa saída do fundo
do poço.
Será
o encontro da famosa mola que irá nos impulsionar para a superfície da retomada
do desenvolvimento?
Uma
dose de otimismo neste momento de apagão de credibilidade no nosso futuro fará
bem ao povo brasileiro.
Com
todos esses fatores negativos de uma visão caolha de poder, onde todos os meios
justificam os fins para a permanência do poder, não podemos perder o otimismo
em dias melhores.
Temos
um dos maiores potenciais de riqueza da humanidade e isto é um fato real.
Infelizmente o que tem nos faltado é gestão ética.
Na
vida tudo passa, inclusive, os incompetentes no poder.
Gabriel
Novis Neves
05-11-2015
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