Desde
sempre houve superfaturamento de obras públicas, numa verdadeira promiscuidade
entre empreiteiras e poder público.
Assim
nasceu a corrupção no Brasil para abastecer contas na Suíça e para a formação
do caixa dois de partidos políticos.
Tudo
começou com o primeiro Governador Geral do Brasil, Thomé de Souza, e
consolidado nas obras de construção de Brasília, segundo os historiadores.
Nos
dias atuais, há o exemplo do conluio das empresas construtoras com partidos
políticos, sendo ainda investigadas pela Operação Lava Jato.
Bilhões
de reais foram desviados da Petrobras por meio de contratos fajutos para obras
fictícias.
Notícias
fornecidas pelo balanço da própria estatal violentada, nos dão conta que R$6.2
bilhões foram perdidos com este simples assalto.
Dizem
os componentes da equipe do juiz Moro que isso é apenas o começo.
E
sabem o que o nosso Congresso Nacional preparou para blindar o roubo?
Acreditem! Executou uma manobra malandra
com seus 300 picaretas (Lula da Silva) que poderá ampliar, em muito, as
possibilidades dessa sacanagem de roubar o dinheiro dos impostos pagos pelos
contribuintes.
Os
tais picaretas, assim chamados pelo ex-presidente, aprovaram uma Medida
Provisória, posteriormente homologada pelos “Pais da Pátria” - os íntegros
Senadores da República. Essa imoralidade visa estender o Regime Diferenciado de
Contratações (RDC) a projetos das Olimpíadas no Rio de Janeiro para driblar a
Lei das Licitações e se ganhar tempo na contratação das obras, como foi feito
para a Copa do ano passado, de saudosa memória, especialmente para nós
cuiabanos.
Agora,
foi ampliada para todas as obras públicas em nome da fuga da burocracia!
Traduzindo:
o poder público faz a “contratação integrada” da empreiteira, deixando de ser
necessário projeto detalhado do empreendimento.
Essa
responsabilidade fica para o contratado. Aí está o suborno ou jabaculê, porque,
ao fazer o projeto das obras, o empreiteiro estará livre para definir custos.
Temos
exemplos desse modelo “ágil de gestão” na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco
e no Polo Petroquímico do Rio de Janeiro.
Sem
projetos técnicos, os orçamentos iniciais desses dois empreendimentos tiveram o
seu custo multiplicado por dez, como na Abreu Lima.
Para
o Polo Petroquímico (Comperj) compraram-se equipamentos pesados inúteis. Todo
este superfaturamento alimentou os poderosos, transferindo dinheiro da estatal
para o projeto de permanência no governo.
Ainda
há um jeito de salvar esse projeto da roubalheira. Basta a Presidente Dilma
vetar mais esta imoralidade.
Se
deixar passar este, estará liberada a roubalheira nesta nação.
Pobre
país dos negocistas!
Gabriel
Novis Neves
04-11-2015
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