Vários
movimentos de intolerância contra imigrantes já despontam por toda a Europa.
Na
Suíça, por exemplo, veio com toda força o recrudescimento do partido de extrema
direita, longe dos holofotes desde o término da Segunda Guerra Mundial. Ele
está apoiado, principalmente, por aqueles cidadãos que querem ver os imigrantes
longe de suas fronteiras.
O
mesmo tem acontecido na Áustria e na Hungria.
A
prefeita recém-eleita da cidade alemã Colônia, assistente social da cidade e
responsável pelo cadastramento de refugiados, principalmente sírios e afegãos,
foi esfaqueada recentemente por alguém que gritava frases de protesto contra a
sua atuação.
Como
absurdo total, até nas artes despontam movimentos de intolerância através das
redes sociais, tais como contra o grande mestre da pintura Renoir.
Iniciado
numa rede social, que propôs a retirada de todos os seus quadros dos museus do
mundo, já encontra seguidores em outras redes, inclusive, com palavras de ordem
descabidas, tais como, “God hates Renoir”. As causas são tidas como apenas
estéticas.
Devemos
nos preocupar com esses pequenos episódios de intolerância generalizada. A
história nos mostra como esses acontecimentos começam e como terminam – em
desastres humanitários incalculáveis.
O fato é que na Europa começam a pipocar as
repercussões políticas da crise migratória.
Aproxima-se
o inverno europeu e já são 10.000 pessoas refugiadas na Croácia, cujas
fronteiras para a Sérvia foram fechadas, impedindo dessa maneira o acesso à
Alemanha.
Cada
dia maior é a responsabilidade da União Europeia na resolução rápida desse
problema, já que, com o frio e a chuva que o acompanha nessa época, vai se
tornando cada vez mais dramática a
situação desses refugiados dos quais fazem parte inúmeras crianças.
Esperamos
que razões humanitárias se sobreponham sob todas as demais.
Gabriel
Novis Neves
23-10-2015
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