Com
algumas diferenças de intensidade, todos nós temos algum tipo de sensibilidade
ao nascer.
Com
o passar dos anos, influências educacionais, tipo de instrução escolar e meio
em que vivemos, essa sensibilidade vai se tornando nítida, a ponto de
personalizar cada um como único.
Muitos
de nós somos dotados de nobres sentimentos, como amor, solidariedade, cuidados
especiais com os mais necessitados, amizade e a busca permanente pela
felicidade.
Durante
o nosso período de vida ativa, onde os encargos de trabalho para a
sobrevivência da família são inúmeros e cansativos, quase nem tempo nos sobra
para verificar como estão nossos sentimentos, totalmente submersos no mundo
capitalista e competitivo que temos como modelo econômico.
Na
calmaria relativa da vida idosa observamos que muitos sentimentos afloram em
dimensões que, até então, desconhecíamos.
Os
bons sentimentos, identificados como em telas gigantes, são louváveis e
aplaudidos, mas, os mesquinhos também aparecem na tela em superdimensão.
Tudo
no idoso é mais amplo, bastando reparar casais de jovens e idosos se
acariciando.
Os
idosos têm um diferencial que só a idade propicia, além de estarem mais
libertos das amarras impostas pela nossa sociedade.
A
importância de informações sobre a sensibilidade exacerbada dos idosos é
exatamente para que mais facilmente se tornem compreendidos e ajudados.
Na
pior das hipóteses, a não aceitação desse fenômeno natural pelos mais jovens,
cria um abismo entre gerações.
O
idoso geralmente demonstra ser bem mais afetuoso, carinhoso, dedicado, amigo,
comprometido em não constranger ou maltratar os mais jovens, embora seja
frequentemente vítima de preconceitos.
Todas
as fases da vida, quando vividos com sabedoria, são lindas e plenas,
entretanto, na maturidade nos tornamos mais intensos, e isso tem de ser visto
como um prêmio, e não, como um castigo.
Gabriel
Novis Neves
21-05-2015
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