Perguntaram
ao Presidente Obama quando os Estados Unidos da América do Norte levantariam o
embargue econômico a Cuba já que agora o país caribenho é amigo.
Ele
respondeu, diplomaticamente, que tal fato histórico só será possível quando os
democratas tiverem maioria no Congresso Americano.
Assim
funciona a política em países democráticos do primeiro mundo. Existe uma
ideologia partidária que é respeitada.
Aqui
na terrinha todo inicio de governo fala-se e muito na necessidade de uma
profunda reforma política para o Brasil se desenvolver.
Mensagens
são encaminhadas ao Congresso Nacional e todos os seus membros são fanáticos
defensores da tão esperada reforma.
Na
hora da votação secreta predomina o espírito conservador e fica tudo como antes
e, às vezes, até pior.
Interessante
a incoerência dos nossos partidos nessas ocasiões.
Muda-se
de posição com a maior naturalidade, dando margens para que o eleitor mais
atento pense que votações no Congresso tem sempre um preço.
O
que antes era uma contribuição à modernização e ao desenvolvimento do país,
agora é atraso.
Em
compensação, aqueles que antigamente eram contrários a tais medidas por serem
maléficas ao nosso país, agora são os seus mais ferrenhos defensores.
O
resultado é que continuamos com o modelo político “toma-lá-dá-cá”. Devotos
ferrenhos de São Francisco confessam que é dando que se recebe.
Como
quem tem a chave do Tesouro é o governo, este faz e desfaz das nossas frágeis e
promíscuas instituições.
Temos
de cuidar com urgência do nosso futuro como nação desenvolvida e competitiva.
Precisamos
reformar a mentalidade de muitos de nossos políticos, que só enxergam os seus
umbigos e ignoram os grandes interesses nacionais.
Gabriel
Novis Neves
10-06-2015
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