O
mundo capitalista, sempre sôfrego por novas oportunidades, começa a se voltar
para Cuba, a bela ilha do Caribe há cinquenta anos isolada por todo tipo de
embargo econômico.
Negociações
iniciadas há mais ou menos um ano pelo renovador Papa Francisco entre o governo
cubano e o presidente americano, redundaram no quadro atual, que se mostra
bastante promissor para os dois países, desde que respeitadas as diferentes
correntes ideológicas.
Até
o presidente socialista francês se animou a fazer a sua primeira incursão à
ilha, logicamente buscando empreendimentos futuros. É a primeira vez, nos últimos cinquenta anos,
que um presidente europeu visita Cuba.
A
maior potência mundial, os EUA, com certeza, em função da grande proximidade,
será a grande beneficiária de um maior intercâmbio.
A
ilha caribenha, além da grande beleza natural, conta com uma mão de obra
saudável e de bom nível cultural, e isso muda tudo no tocante a concessões que
precisarão ser feitas bilateralmente.
De
qualquer forma, já o simples desbloqueio dos embargos econômicos será o grande
passo no sentido de entendimento entre os povos.
Melhor
que vejamos a coisa por esse lado, já que o mundo não mais aguenta a
discriminação e a espoliação dos mais fracos que, quando esgotadas as riquezas
dos países em que vivem, são abandonados à sua própria sorte.
Esse
quadro tem sido escancarado para nós pelos vários países africanos com suas
populações atônitas fugindo da fome e, ultimamente, por países asiáticos, como
Mianmar, que enfrentam o mesmo problema.
Gabriel
Novis Neves
19-05-2015
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