Vivemos
em pleno tempo do não. Tudo por aqui não aconteceu.
A
violência não diminuiu, a saúde pública não melhorou, a educação vai de mal a
pior, a inflação não foi corrigida, a taxa de desemprego não melhorou, a
reforma política não foi aprovada, a corrupção não foi dizimada e o ajuste
fiscal não ficou como queria o Ministro da Fazenda.
O
“não” tomou conta de todos os espaços da mídia, nada restando para as desejadas
e esperadas ações afirmativas.
Até
a FIFA não é mais padrão mundial de ética e transformou-se em centro avançado
de corrupção, com a colaboração efetiva da nossa Confederação Brasileira de
Futebol (CBF).
Diante
de tantas negativas o jeito é nos contentarmos com promessas que sabemos que
não serão cumpridas, como melhores condições de trabalho e salários para todos
os trabalhadores brasileiros.
Os
preços dos mercados não param de subir e os impostos também. Antes
trabalhávamos quatro meses por ano para sustentar as mordomias do governo.
Agora, tudo que se arrecada ele nos toma, proletarizando, cada vez mais, os
responsáveis pelas riquezas deste país.
Não
dá mais para suportar os assaltos do governo com os seus pornográficos impostos
drenados para o esgoto da corrupção com impunidade.
O
pior é que não vemos uma luz no final do túnel.
Comissões
e grupos de trabalhos são constituídos diariamente para esperar por dias
melhores e justificar o não feito aos pagadores de impostos.
Datas
são marcadas para funcionamento de equipamentos sociais indispensáveis à
população, só que antes um grupo de alto nível irá estudar e detalhar a
possibilidade de liberação de recursos.
Única
coisa que não para é o sofrimento humano diante de tanta injustiça social.
Brasil
“não”! Tão diferente do país que um dia foi “sim” para a esperança!
Gabriel
Novis Neves
21-06-2015
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