segunda-feira, 14 de março de 2022

LEVE, LEVE


O editor do meu blog do bar-do-bugre me pede para escrever crônicas leves, pois atravessamos uma fase muito triste da nossa história, com a pandemia e agora a guerra.


Estamos no terceiro ano da pandemia do Covid que matou milhares de pessoas em todo o mundo.


Só aqui no Brasil perdemos mais de seiscentos e cinquenta mil habitantes.


Muitos foram vítimas da vaidade de certos “cientistas” que saíram do anonimato dos laboratórios de pesquisas para as telas da televisão.


Ganharam uma notoriedade transitória e prejudicaram milhões de pessoas com os seus tratamentos algumas vezes inócuos para a cura do vírus.


O exemplo é a eterna Rainha Elizabeth do Reino Unido que, segundo informações da imprensa, se tratou do Covid com aqueles medicamentos condenados pelos “cientistas da televisão”.


Quando estive no Albert Einstein fiquei sabendo que um “famoso cientista da televisão”, com muitos seguidores no seu Instagran, havia sido expulso do hospital por ferir a ética médica, e nem mais exercia a sua profissão de médico ficando apenas como comentarista do Covid.


Na pandemia os grandes laboratórios ganharam muito dinheiro, como países produtores de insumos para as vacinas, - a Índia e a China.


Graças a Deus pela vacinação e conscientização da população sobre as formas de transmissão dessa doença que mata, tenho esperança que controlaremos a maior epidemia do século XXI.


Mal melhoramos da pandemia e uma nova desgraça acontece, que é a guerra entre russos e ucranianos.


Com a globalização e novas tecnologias empregadas na guerra, as distancias desapareceram.


É uma estupidez um jovem inocente assassinar outro jovem inocente por uma causa que poderia ser resolvida pela diplomacia internacional.


Esses organismos de novos pomposos não conseguem resolver um conflito entre dois vizinhos.


Difícil explicar ao morador do Bairro Dr. Fábio em Cuiabá, os aumentos dos produtos da cesta básica, e que a gasolina também subiu de preço por causa d guerra.


Os barões do agronegócio dizem que terão que subir o preço dos seus produtos, motivado pelo conflito no outro lado do mundo.


De há muito há fome no planeta, e aqui na terra do agronegócio a compra da carne está sendo substituída por ossos de boi.  O milho, que é plantado aqui no fundo do nosso quintal, que é o nortão, também está inaccessível ao pobre.


Como sempre, existe muita gente aproveitando desse momento, para engordar mais a sua conta bancária, e no final do ano aparecer na Revista Forbes dos homens mais ricos da terra.


De leve editor, a nossa realidade nua e crua.


Gabriel Novis Neves  

13-03-2022





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