sábado, 19 de março de 2022

ESTATÍSTICA


O senador Roberto de Oliveira Campos tinha uma das melhores definições para a estatística.


Ele sempre trabalhou com números, especialmente no Plano de Metas do Governo Juscelino Kubistchek ou Ministro do Planejamento do Brasil.


Dizia Roberto Campos nos almoços pelo interior do Estado, quando em campanha eleitoral (1982):


“Estatística é igual ao biquíni; mostra tudo e esconde o essencial”!


Leio números interessantes de uma estatística cuja fonte é Animal Planet.


Descobri que sou um felizardo pela minha idade (87), pois apenas 10% da população de aproximadamente 7 bilhões e 800 milhões da Terra, ultrapassam os 65 anos de idade, e eu já estou longe dessa marca.


O que a estatística não mostra, é como vai a saúde desses heróis.


Não tenho problemas em mostrar o que está escondido no meu caso, que é o implante do marcapasso e prótese de válvula aórtica, no meu coração.


Também não diz a estatística que muitos são portadores de doenças que não matam, mas não tem curas, restando o sofrimento até o ponto final da nossa existência.


Algumas estatísticas citarei como curiosidades.


Da população mundial, 75% tem celulares e apenas 7% educação superior.


Isso demostra que ¾ da população mundial se comunica, porém, poucos possuem educação superior.


A lista é enorme, mas vamos ficando por aqui.


O celular é o maior bem de consumo da humanidade, e hoje com as modernas tecnologias que ele possui podemos bater papo, cada qual na sua língua de origem, nos aproximando do sonho de muitos, que era a língua única, aquela falada por Adão e Eva.


O inglês pode ser a língua comercial do universo, embora a mais falada disparada seja o mandarim chinês.


O conceito do Senador por MT ficou provado recentemente com as estatísticas da pandemia do Covid 19, onde as más políticas de saúde pública da OMS (Organização Mundial de Saúde) e vários países de todos os continentes, foram escondidos da população.


Os resultados dessas estatísticas já começamos a colher com notícias que nos chegam da Ásia de uma nova onda, onde governos de lá pedem que a população armazene alimentos, pois poderão faltar.


Para piorar, a guerra na Europa onde as estatísticas não condizem com a gravidade do problema.


Até a verdade contamos uma parte, a outra não, como no poema de Ferreira Gullar, conhecido como “TRADUZIR-SE”.


“Uma parte de mim


É multidão:


Outra parte estranheza


E solidão. ”


Gabriel Novis Neves

17-03-2022




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