Com
a eficiência da Polícia Federal e a obsessão de um jovem juiz do Paraná em
fazer cumprir as leis deste país, mesmo enfrentando os poderosos do poder
político e econômico, o governo terá de decidir como empregar seus parcos
recursos orçamentários: se na construção de escolas ou na de presídios.
Pelo
andar da carruagem, e segundo analistas competentes, as operações para
recuperar os bilhões de reais surrupiados da Petrobras – só para citar um
exemplo - significa a necessidade de mais cadeias.
Estas
já estão superlotadas e o trabalho, de acordo com os especialistas em direito
penal, está apenas iniciando.
Por
sua vez, os crimes contra a pessoa humana não dão folga. A cada dia mais
ilícitos são cometidos contra a sociedade.
Esses
criminosos ficam amontoados em celas consideradas desumanas pelos organismos
internacionais de defesa da dignidade humana.
Os
grandes delinquentes de nível universitário, que tanto mal fazem ao país pela
grandiosidade dos seus delitos, têm direito a acomodações especiais, como o
pessoal do mensalão.
Sendo
assim, acredito que a prioridade do governo popular da ‘Pátria Educadora’ será
a construção de presídios para portadores de delinquência de nível superior.
Só
de deputados federais, na lista não atualizada,
são cinquenta e dois.
Um
Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) em entrevista a Veja disse “que quem
roubou a Petrobras foram os grandes empresários brasileiros responsáveis,
portanto, por penas maiores que seus auxiliares funcionários da Petrobras e
supostos políticos”.
O
Ministério da Educação vai ter mesmo de dar prioridade às construções de
modernos presídios ao estilo europeu, respeitando os direitos humanos
surripiados dos ladrões de galinha que superlotam nossas cadeias.
Chega
a ser hilária a nossa situação política, onde o faz de conta é a ideologia
dominante neste país da fantasia.
Gabriel
Novis Neves
05-05-2015
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