Para
que serve os nossos partidos políticos quando estamos mergulhados em imensa
crise econômica e moral?
Só
agora a população brasileira descobriu a sua ‘utilidade’ pelo generoso aumento
de recursos concedido pelo governo ao Fundo Partidário.
O
Ministro da Fazenda adota a política do arrocho fiscal e pede a compreensão da
nossa exausta população, o executivo corta recursos da educação e ‘investe’ nos
partidos políticos.
Passeatas
populares, caminhadas, panelaços, campanhas pelas redes sociais, tudo sem
participação dos políticos e de seus respectivos partidos são sinais de
impaciência de uma nação em desespero, cuja leitura o governo não consegue, ou
não quer, entender.
Há
necessidade urgente de novos rumos para a nossa arcaica política.
Virou
‘negócio de ocasião’ criar uma sigla partidária para receber ‘bolsa’ do
governo, chamada de Fundo Partidário.
No
momento existe uma lista de mais de vinte agremiações políticas solicitando seu
registro no Tribunal Federal Eleitoral para se juntar aos mais de trinta
existentes.
Temos
até especialistas em criação dessas inúteis agremiações, como o ex-prefeito de
São Paulo.
Trata-se
de um ‘investimento’ altamente lucrativo, sem os riscos que normalmente outra
empresa enfrentaria.
A
finalidade desses anões partidários, que nem representantes possuem no
Congresso Nacional, vão além da ‘bolsa’ - vão até aos segundos de televisão
comercializados durante as campanhas eleitorais.
Outros
possuem pontos de representantes sem ideologia, cuja única função é negociar
seus votos.
Os
maiores partidos representam o poder e interesses de grandes grupos econômicos
e sindicatos. O povo não reconhece nos atuais partidos e nos políticos seus
legítimos porta-vozes em Brasília.
O
pior é que para ocupar uma cadeira no Congresso, Assembleias e Câmara de
Vereadores, seus membros são eleitos pelo povo.
Pesquisas
recentes demonstram que a maioria da nossa população não se lembra em quem
votou na última eleição.
O
que fazer com os partidos diante da crise que envolve o nosso país?
Uma
metamorfose é necessária para criar uma agenda positiva de trabalho, com o
único objetivo de alcançar o nosso já tardio desenvolvimento social e
econômico.
Gabriel
Novis Neves
20-05-2015
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