Estamos
vivendo um momento único de desencanto, atingindo as mais diferentes classes
sociais. Delas ouvimos lamúrias de descrenças com os destinos deste país,
fazendo as pessoas a pensarem a deixar nossa pátria por um país mais
civilizado.
As
justificativas são as mais variadas possíveis passando pela corrupção
incontrolável, impunidade, e terminando com a absoluta falta de respeito ao
cidadão.
Um
famoso cabeleireiro de estrelas e homens de negócios em São Paulo proprietário
do Studio W, em recente entrevista ao canal de televisão Globonews revelou toda
a sua preocupação com o depoimento dos seus clientes empresários de peso.
Todos
reclamam da falta de condições de trabalho com uma tributação das maiores do
mundo e sem retorno em serviços para a população.
Demonstram
tristeza preocupante e vontade de procurar no exterior novos rumos para os seus
negócios.
Nos
encontros com profissionais liberais especialmente os mais jovens é comum
constatar o desejo de deixar o Brasil.
Muitos
já migraram para os países deste imenso mundo global. Até no Golfo Pérsico
encontramos médicos brasileiros super qualificados exercendo com satisfação a
sua profissão, enquanto importamos cubanos...
Nem
no período do “Ame-o ou deixe-o” presenciamos uma onda tão intensa de intenções
como agora em que vivemos em um “estado democrático e de direito”.
O
desrespeito ao pagador de impostos é tão gritante que ninguém mais suporta ver
o nosso esforço traduzido em pagamentos de impostos serem surrupiados por
agentes públicos, quando o percentual de pessoas que não acreditam na
Presidente atinge a fantástica marca de setenta e quatro por cento da população
brasileira, segundo a última pesquisa do IBOPE.
Só
o rombo na Petrobras segundo os mais otimistas especialistas em políticas de
desemprego atingirá cerca de um milhão de trabalhadores.
E
o desejo para deixar o país chega a atingir até os mais otimistas.
A
Alemanha segundo pesquisas apesar da dificuldade do idioma é o sonho de consumo
desta gente que está perdendo as esperanças de ter uma pátria mais justa e
decente, onde seus dirigentes tenham pelo menos o mínimo de credibilidade.
Triste
fim para um país de dimensões continentais, rico em terras férteis e recursos
naturais, vítima dos desmandos dos seus filhos.
Gabriel
Novis Neves
25-04-2015
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