Os
constantes atritos verbais entre a Presidente Dilma e o seu competente Ministro
da Fazenda não fazem bem para a saúde financeira do país - envolvido em uma das
suas maiores crises moral e econômica.
Autoritária
e desinformada, a presidente abusou de errar no seu primeiro mandato,
levando-nos à beira do abismo.
Como
consequência, teve de pressionar o Congresso Nacional para tornar sem efeito a
moralizadora Lei da Responsabilidade Fiscal, única maneira de fechar as contas
do ano findo e não se tornar “ficha suja” e perder o mandato.
Quem
está pagando por esses erros imperdoáveis é, mais uma vez, o pobre pagador de
impostos.
A
inflação disparou, a economia estagnou e o número de oferta de empregos
encolheu com as fábricas dispensando em massa seus operários.
A
continuar levando pitos, e obrigado a desmentir ou explicar os seus dolorosos
ajustes na nossa economia, o técnico Ministro da Fazenda logo pedirá as contas.
Por sorte, a impressão é de que ele está gostando do cargo.
O
partido da presidente não possui quadros disponíveis capazes de desatar o nó da
incompetência e prepotência dado na nossa economia.
Foi-se
o tempo em que marketing administrava esta nação.
O
povo resolveu ir às ruas cobrar medidas urgentes e objetivas para terminar com
este imbróglio em curto prazo.
Novas
manifestações populares estão marcadas, e com agenda bem definida.
Diz
um velho ditado popular nas sociedades livres que cada povo tem o governo que
merece.
Pois
bem, parece que, finalmente, o povo está despertando para o exercício da sua
cidadania. Temos de começar a agir como
cidadãos democráticos que somos. Temos de deixar de ser passivos e nos tornar
agentes ativos e fiscalizadores do governo.
Temos
de adquirir a consciência de que o fracasso ou o sucesso dos governantes é de
nossa responsabilidade.
Um
dos princípios básicos da democracia nos diz que “as autoridades públicas –
eleitas ou não eleitas - — têm a obrigação de explicar as suas decisões e ações
aos cidadãos. A responsabilidade do governo é alcançada através do uso de uma
variedade de mecanismos — políticos, legais e administrativos — com o objetivo
de impedir a corrupção e de assegurar que as autoridades públicas continuem
responsáveis e acessíveis às pessoas a quem servem. Na ausência desses
mecanismos, a corrupção pode florescer”.
O
governo perdeu maioria de fato na Câmara dos Deputados e conta com a má vontade
do Presidente do Senado, que se sente injustiçado pelo Planalto.
O
governo tem de entender que os cidadãos estão agora atentos às suas ações e que
a corrupção tem de ser abolida definitivamente em um governo que se diz
republicano.
O
que o povo deseja é o fim da impunidade e um governo gerido com competência e
transparência.
Do
contrário, a vaca vai pro brejo, e pode até começar a tossir...
Gabriel
Novis Neves
01-05-2015
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