O
depoimento do ex-funcionário da Petrobras na Câmara dos Deputados foi
simplesmente chocante, segundo definição de um ex-Presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF).
Milhões
de brasileiros viram o espetáculo da safadeza oficial pela televisão, e outros
tantos ouviram pelo rádio.
Stanislaw
Ponte Preta tinha razão quando, no seu FEBEAPA (Festival de Besteira que Assola
o País), lembrou que setenta por cento das prefeituras do Brasil são tomadas de
assalto por quadrilhas e quadrilheiros travestidos de partidos e políticos.
Governos
Estaduais, e até o Poder Central, estão contaminados pela arte do improvável,
como dizem alguns para definir política.
Quem
diria que o partido dos operários roubaria tanto, depois de anos de
moralização, ao chegar ao poder?
Essa
praga internacional da corrupção ataca nações poderosas e miseráveis, sendo
que, algumas fortemente influentes, usam o castigo para punir o ladrão dos
cofres públicos por mais importante que seja o cargo por ele ocupado, dando-lhe
tratamento de delinquente sem etiqueta.
Recentemente,
o prefeito de uma importante cidade americana foi algemado, colocado no
camburão e levado para a prisão de celerados.
Nada
de alojamento especial por tratar-se de uma celebridade com curso superior.
Mas,
nas nações miseráveis, o povo é que é condenado a morrer por falta de
assistência médica, educação deficiente, péssima alimentação e trabalho sem as
mínimas condições de sobrevivência.
Geralmente
seus governantes são ditadores vitalícios, vivendo nababescamente. Às vezes,
até "patrocinam" desfile de escolas de samba no Rio de Janeiro, vindo
com enormes comitivas e ocupando as suítes dos nossos melhores e caríssimos
hotéis para presenciarem o espetáculo do Sambódromo.
No
grupelho das “nações em desenvolvimento” - que até hoje não sei o que isso
significa - os assaltantes dos cofres públicos possuem regalias e,
despudoradamente, quando indiciados pela Corte Suprema pelos crimes cometidos, todos
dizem serem inocentes e alegam perseguição política.
A
sociedade nocauteada com tanta bandalheira dos seus dirigentes não sabe o que
fazer.
O
grupo da quadrilha, com os baixos níveis de aprovação do governo, investe nosso
dinheiro para tentar ocupar espaços na mídia na esperança de uma virada de
imagem, hoje na casa de um dígito.
Segundo
relato de jornais, só no preparo da fala da noite do panelaço da presidente
foram gastos cerca de cem mil reais.
Pelo
andar da carruagem esses escândalos da Petrobras não terão um final feliz para
os despudorados arquitetos do maior programa institucionalizado de assalto ao
nosso dinheiro.
Também,
não esperamos que a simples troca de comando da gerência deste país irá
solucionar os nossos históricos problemas.
Talvez,
por alguns dias, se isso acontecer, o que não acredito, melhorará a nossa
autoestima.
E
só.
Gabriel
Novis Neves
22-03-2015
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