Cada
país tem o seu plano estratégico para sair das crises econômicas, em que se
meteram.
Essa
situação é um fenômeno cíclico onde não há vacinas, atingindo todas as nações
do planeta Terra. Até o império americano há poucos anos passou por grandes
dificuldades, sendo que aos poucos deixou para trás esse mal que assola o
mundo.
Os
países que mais sofreram durante a 2ª Guerra Mundial, quando foram quase que
totalmente dizimadas como a Alemanha, Japão e recentemente a Coréia do Sul e
China tiveram as suas finanças reconstruídas.
A
crise do euro abalou profundamente os países desse consórcio, e aos poucos seus
integrantes estão deixando suas dificuldades e voltando a crescer. A exceção é
a Grécia que se não conseguir benevolência dos Ministros das Finanças da zona
euro, aprovando o prolongamento do empréstimo ao país, entrará em colapso
total.
Seu
ministro da Defesa e líder do partido da coligação Gregos Independentes, Panos
Kammenos ameaça abrir suas fronteiras aos migrantes ilegais se não for atendido
no seu pedido.
“Se
o Eurogrupo, conjunto de países que integram o programa do euro atacar a Grécia,
deverão saber que os helênicos irão suspender a aplicação do regulamento de
Dublin imediatamente e os migrantes podem levar os seus documentos de
identificação e ir para Berlim.
Se
houver entre os migrantes alguns que apoiam o Estado Islâmico, isso será da
responsabilidade da Europa”, declarou o governante grego durante uma reunião do
partido.
Panos
Kammenos foi peremptório: “Se a Europa nos deixar nesta crise, vamos inundá-la
com imigrantes e o pior é que nesse grupo estarão jihadistas do Estado Islâmico.
Com estes documentos os migrantes circularão livremente por todo o Espaço
Schengen.”
Bela
chantagem dos políticos da terra dos filósofos, pensadores, artistas e do pai
da Medicina. Nem sei se é criativa essa ameaça, parecendo mais uma chantagem
desesperadora.
Bem
diferente da crise brasileira cuja única ameaça que podemos fazer para
recuperar nosso dinheiro surrupiado na Petrobras e outras instituições
governamentais, é divulgar o nome dos verdadeiros responsáveis pelo maior saque
ao nosso Tesouro Nacional e exigir punições.
Coincidentemente,
na Grécia a crise começou após os gastos excessivos com os Jogos Olímpicos de
2004.
Aqui
com os preparativos para a superfaturada e desastrada Copa dos 7x1.
Gabriel
Novis Neves
13-03-2015
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