Em
época de vacas magras e tesouro vazio, os governos estadual e federal estão
comemorando qualquer coisa para marcar os primeiros cem dias de uma
administração já conhecida.
O
federal ‘festejou’ o golpe do PMDB em diminuir o número de ministérios de
trinta e nove para trinta e oito, a entrega da economia a um técnico sem
amarras políticas- partidárias e o controle da política do governo ao
Vice-Presidente da República.
Também
não devemos esquecer a eficiência da Polícia Federal em ampliar as
investigações aos órgãos públicos sob suspeita de corrupção.
Os
mais recentes nestes cem dias foram: a Receita Federal, Caixa Econômica Federal
e até o sucateado Ministério da Saúde - informam as mídias especializadas.
O
Congresso Nacional comemorou os cem dias com a demissão do Ministro da Educação
e com o show dos roedores durante o depoimento do tesoureiro do PT na CPI
(Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga o rombo na Petrobras.
Nos
Estados, a falação é sobre as dívidas deixadas pelos antecessores.
Inúmeras
reuniões, sindicâncias, investigação de corrupção, demissões e nomeações de
comissionados, foram a tônica desses dias.
Ação
concreta que é bom, só depois da ‘casa arrumada’, isto é – andamento das obras
paralisadas, reformas e manutenção de outras e, finalmente, projetos saindo do
papel. Repasses constitucionais aos municípios em dia e pagamento aos
fornecedores do Estado.
Este
é um ponto delicado, pois a dívida que ficou em restos a pagar da administração
passada é um compromisso do Estado, e não, do ocupante da cadeira de honra do
Palácio Paiaguás.
Mudar
as regras do jogo nos contratos de serviços prestados querendo fazer pechincha
nos preços combinados, além do atraso, não me parece um bom caminho a ser
seguido, e é um péssimo exemplo.
Lá
se foram cem dias e outros tantos teremos pela frente.
Torçamos
para que as coisas melhorem e a população possa sentir as transformações que
este Estado tanto necessita para o seu desenvolvimento.
Temos
um bom governador, com altos índices de aprovação pelos institutos de
pesquisas, e um povo trabalhador.
Vontade
política é o instrumento que necessitamos para caminharmos.
Nosso
futuro é promissor, mas rememorar o tempo todo o passado passa à população a
incerteza dessa possibilidade tão desejada por todos os cuiabanos, de viver em
um Estado com qualidade de vida.
Gabriel
Novis Neves
13-04-2015
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