Pelas
redes sociais notícias inesperadas circulam a toda velocidade sobre as
dificuldades políticas, administrativas e financeiras encontradas pelo governo
do Estado.
São
tão contundentes que, a princípio, não creio serem verdadeiras. Talvez sejam
espalhadas por pessoas próximas ao poder para, no dizer do cuiabano, “jogar
verde para colher maduro”.
No
momento não passam de simples especulações, mas, se confirmadas, mudarão a
arquitetura do poder.
Nossos
governantes estão trabalhando sob pressão popular, que cobra soluções
prometidas em campanha - e no momento em que nosso país passa por uma das suas
maiores crises financeiras e éticas.
O
tempo voa e as medidas salvadoras não aparecem, aumentando ainda mais a nossa
frustração por dias melhores.
De
vez em quando o governo ameaça lançar novos decretos, como se estes tivessem o
poder de resolver problemas.
Precisamos
de humildade - é a palavra da moda - mas, para escolher os melhores quadros
disponíveis nos recursos humanos.
Não
encontramos ressonância por falta de credibilidade dos políticos.
Soluções
sempre existiram para resolver situações as mais difíceis, desde que haja
comprometimento e vontade política firme.
Triste
país que prega o entendimento e pratica a desagregação com ameaças e bravatas a
seus opositores.
Até
“exércitos” de mercenários foram citados por um ex-presidente da República para
saírem às ruas - pasmem - para defender a corrupção institucionalizada nos
últimos anos.
O
desânimo tomou conta desta nação e a leitura das páginas de economia dos
jornais nos dá a certeza da profundidade do buraco em que nos metemos.
Não
creio que medidas objetivas imploradas pelas ruas sejam atendidas pelo governo.
Nos
próximos dias teremos um show de matérias produzidas por marqueteiros ocupando
espaços nas mídias tentando mostrar o que não somos.
Se
confirmadas essas impressões, continuaremos na lista dos países do futuro.
Perdemos
o trem da modernidade e do desenvolvimento, única solução para o caos em que
nos encontramos.
Gabriel
Novis Neves
18-03-2015
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