A
Procuradoria Geral da República está fechando o cerco, através da Operação
Ararath, aos desmandos cometidos em nosso Estado por políticos, agentes
públicos e empresários.
Os
jornais anunciam novos envolvidos em escândalos e, em breve, saberemos também a
identificação dos famosos laranjas.
Estão
esgotados nas farmácias os psicotrópicos mais usuais para esses casos.
Teremos
surpresas envolvendo muita “gente fina”, dizem os astros.
Ou
juízes sabem do imenso apoio popular que têm para cumprir bem a sua tarefa
constitucional de zelar pelo patrimônio público.
O
sentimento de impunidade estava tão impregnado nos afoitos descumpridores das
leis, que cuidados básicos que um “batedor de carteira” respeita, eles nem
observavam.
Eram
recebidos cheques ao destinatário de transações criminosas e depositadas em
suas contas bancárias, generosas mesadas de firmas fantasmas, acertos feitos
abertamente pelo telefone e outras “distrações”, produtos da corrupção
desenfreada anunciada generosamente pelas mídias.
Esses
parasitas dos cofres públicos supunham serem proprietários desta terra de gente
heroica e correta, em sua maioria.
A
realidade está provando que, apesar dos pesares, estamos evoluindo no combate
ao crime organizado.
Assistiremos
ao desmonte de muitos castelos construídos nas areias da corrupção.
Este
é o desejo de milhões de brasileiros, independente de simpatias partidárias.
Foi essa gente que saiu às ruas pedindo o fim dos desmandos e punição para os
culpados.
Tudo
dentro das normas legais vigentes no país.
O
Ministério Público colocou o dedo na
ferida moral que tanto nos maltratava.
Aparecerão
mais recursos para a saúde, educação, segurança, transporte, salários e melhor
qualidade de vida.
Entendo
que o tempo das fortunas inexplicáveis está com seus dias contados.
Esperamos
e confiamos na ação saneadora do Ministério Público.
Gabriel
Novis Neves
23-03-2015
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