O
mundo assiste impávido, como se estivesse vendo uma corrida de Fórmula 1, a
guerra de forças desiguais entre judeus e palestinos.
Como
defensor intransigente da paz entre os povos não entendo o silêncio e a
indiferença das Organizações Mundiais da Paz e as milhares de ONGS que na mídia
lutam pelo fim dos conflitos.
Um
massacre terrível! Civis são as maiores vítimas, e entre eles crianças,
mulheres e idosos.
O
que fazem essas caríssimas instituições além de angariar polpudos recursos para
as suas inúteis reuniões?
O
povo da Faixa de Gaza está sendo dizimado por tropas poderosas judaicas, e
centenas de foguetes são lançados sobre Israel, interceptados, na maioria das
vezes, pela alta tecnologia israelense.
Será
que esses conflitos armados, causadores de tanta destruição e miséria, são
incentivados e executados pelo poderio econômico da indústria bélica que
precisa faturar?
Nestes
últimos dez anos parte da Ásia está sendo destruída. Vidas humanas trocadas
pelas riquezas naturais, especialmente o ouro negro, existente em abundância em
seus territórios.
Com
a globalização ninguém mais pode dizer
que vive em segurança no planeta Terra.
O
avião de passageiros da Malásia abatido por um moderno míssil lançado da terra
em seu espaço aéreo é a prova que a paz desapareceu do nosso Universo.
As
grandes potências mundiais (o Brasil está excluído desse seleto grupo) passam o
ano todo em reuniões, parece que discutindo guerras em vez da paz, para a
felicidade dos fabricantes de armamento.
Nem
o presidente da maior potência mundial, cujo discurso eleitoreiro tinha como um
dos patamares a redução de armamento, conseguiu sequer a redução de poder de
armas mais corriqueiras, usadas, inclusive, indiscriminadamente por todo e
qualquer cidadão.
Enquanto
isso, um míssil mata de uma só vez cerca de cem cientistas holandeses que se
deslocavam para a Austrália, tentando salvar vidas em um Congresso
Internacional sobre a AIDS.
Felizes
dos países que ainda conseguem viver em seus pequenos quintais sem forças
armadas e com aceitável Índice de Qualidade de Vida.
A
humanidade sempre foi cruel, e a história não é favorável ao nosso passado
cheio de atrocidades.
No
passado longínquo, porém, tínhamos mais ilhas de paz.
Como
aldeia global em que foi transformado o mundo, sofremos com as agressões
injustas nos pontos mais distantes de nós.
Continuaremos
escravos daqueles que detém o dinheiro do mundo.
A
eles tudo será permitido, inclusive, destruir civilizações com cobertura em
tempo real da televisão.
Gabriel
Novis Neves
23-07-2014
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