segunda-feira, 18 de agosto de 2014

JUDEUS X PALESTINOS


O mundo assiste impávido, como se estivesse vendo uma corrida de Fórmula 1, a guerra de forças desiguais entre judeus e palestinos.
Como defensor intransigente da paz entre os povos não entendo o silêncio e a indiferença das Organizações Mundiais da Paz e as milhares de ONGS que na mídia lutam pelo fim dos conflitos.
Um massacre terrível! Civis são as maiores vítimas, e entre eles crianças, mulheres e idosos.
O que fazem essas caríssimas instituições além de angariar polpudos recursos para as suas inúteis reuniões?
O povo da Faixa de Gaza está sendo dizimado por tropas poderosas judaicas, e centenas de foguetes são lançados sobre Israel, interceptados, na maioria das vezes, pela alta tecnologia israelense.
Será que esses conflitos armados, causadores de tanta destruição e miséria, são incentivados e executados pelo poderio econômico da indústria bélica que precisa faturar?
Nestes últimos dez anos parte da Ásia está sendo destruída. Vidas humanas trocadas pelas riquezas naturais, especialmente o ouro negro, existente em abundância em seus territórios.
Com a globalização  ninguém mais pode dizer que vive em segurança no planeta Terra.
O avião de passageiros da Malásia abatido por um moderno míssil lançado da terra em seu espaço aéreo é a prova que a paz desapareceu do nosso Universo.
As grandes potências mundiais (o Brasil está excluído desse seleto grupo) passam o ano todo em reuniões, parece que discutindo guerras em vez da paz, para a felicidade dos fabricantes de armamento.
Nem o presidente da maior potência mundial, cujo discurso eleitoreiro tinha como um dos patamares a redução de armamento, conseguiu sequer a redução de poder de armas mais corriqueiras, usadas, inclusive, indiscriminadamente por todo e qualquer cidadão.
Enquanto isso, um míssil mata de uma só vez cerca de cem cientistas holandeses que se deslocavam para a Austrália, tentando salvar vidas em um Congresso Internacional sobre a AIDS.
Felizes dos países que ainda conseguem viver em seus pequenos quintais sem forças armadas e com aceitável Índice de Qualidade de Vida.
A humanidade sempre foi cruel, e a história não é favorável ao nosso passado cheio de atrocidades.
No passado longínquo, porém, tínhamos mais ilhas de paz.
Como aldeia global em que foi transformado o mundo, sofremos com as agressões injustas nos pontos mais distantes de nós.
Continuaremos escravos daqueles que detém o dinheiro do mundo.
A eles tudo será permitido, inclusive, destruir civilizações com cobertura em tempo real da televisão.  

Gabriel Novis Neves
23-07-2014

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