Recente
pesquisa nacional demonstrou que o povo brasileiro espera, com impaciência, por
renovação de pessoas e métodos de administrar a coisa pública nas próximas
eleições de outubro.
É
um desejo nacional. Entretanto, com o encerramento das convenções partidárias o
que vemos é que os partidos políticos, que não representam o sentimento popular,
optaram pelo conservadorismo.
As
coligações apresentadas estão envelhecidas, com alguns sinais de botox.
Isso
nos indica que está tudo combinado e não teremos a tão sonhada e necessária
mudança de pessoas e jeito de administrar esta rica e atrasada nação.
Imagens
falam por uma enciclopédia e são elas que nos dão essa certeza amarga.
O
fenômeno da antirrenovação iniciou-se em Brasília com uma dupla esgotada,
necessitando de peças novas, contaminando todo o sistema federativo.
A
esperança de dias melhores foi derrotada pela velha política dos coronéis.
Essa
é a foto do Brasil, cujas convenções transmitem tristeza, e não, entusiasmo.
Interesses
econômicos ditam as normas das composições partidárias impedindo o fato novo
tão esperado.
Temos
até candidatos majoritários com bons currículos, mas, amarrados por
compromissos desse esdrúxulo modelo
eleitoral. Analisamos as diversas coligações nacionais e não nos entusiasmamos com o que vimos.
A
política partidária tornou-se uma excelente profissão, com regras severas,
lembrando organizações que atuam fora da lei.
Compram-se
e vendem-se vagas nas chapas majoritárias, e o tal candidato da renovação só
tem a língua para falar o que quiser.
Suas
ações estão totalmente bloqueadas.
Para
serem candidatos ao governo do Estado os ditos renovadores receberam de presente partidário verdadeiras
trancas.
É
constrangedor assistir pela televisão aquele conglomerado de pessoas de
princípios e interesses tão desiguais num mesmo palanque.
Enquanto
não houver uma reforma do nosso processo eleitoral o quadro é esse que nos é
apresentado para engolir goela abaixo.
A
representação política está nas mãos dos homens de dinheiro.
Nenhum
educador foi convocado para alavancar essa falada renovação. O prognóstico
quanto ao nosso futuro político é sombrio.
Quantas
décadas ainda teremos de esperar para melhorar esse cenário e colocar o nosso
país no caminho da modernidade e desenvolvimento?
Infelizmente,
ainda não será desta vez.
Gabriel
Novis Neves
28-07-2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.