Pelo
andar da carruagem nada mudará no cenário político do nosso Estado com as
próximas eleições.
As
composições espúrias que foram feitas, onde prevaleceram interesses pessoais e
de grupos que há anos manipulam o poder político, deixa claro para todo mundo o
sombrio cenário.
O
desinteresse do eleitor, principalmente do jovem com o seu futuro, é puramente
compreensível.
Líderes
não se fabricam com dinheiro nem são motivados por interesses que não forem
coletivos.
São
formados na escola da ética e do exemplo - essa o Brasil não tem. Estamos mais
propensos a descobrir talentos para a “Papuda” em Brasília que para a boa
gerência de cargos públicos.
Assim,
a ética constitui-se de uma boa banca de advogados famosos e honorários somente
acessíveis a essa elite predadora.
Com
relação ao passado dos futuros agentes, ora postulantes a cargos públicos,
acreditam que um experiente marqueteiro resolva.
O
desencanto com a atual política partidária jamais poderá ser contabilizada como
alienação de um povo, mas sim pelas informações socializadas pelas redes
sociais de como são tratadas as coisas públicas.
Sonhamos
um dia que a construção da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) faria com
que o “Estado curral” fosse destruído.
No
início da década dos anos 70 estávamos preparados para formar líderes para
alavancar este gigante adormecido que é o nosso Estado.
Uma
utopia de jovens que desejavam transformar um Estado de poucos para todos.
Os
nossos atuais e pretensos dirigentes são oriundos de lá, ou de seus congêneres
centros de educação.
Nem
o entusiasmo programado para o mês dos santos juninos conseguiu modificar o
desencanto com as escolhas impostas pelos partidos políticos à nossa gente.
Muitos
mandaram seus escrúpulos às favas e vão singrando à procura do “poder pelo
poder”.
Essa
é a realidade sem futuro de nossa gente e dos que insistem em querer
governar-nos.
Gabriel
Novis Neves
23-08-2014
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