terça-feira, 26 de agosto de 2014

Conclusão


Depois de desistências e insistências os jornais anunciam as chapas majoritárias das alianças partidárias para as eleições de outubro em nosso Estado.
Até coordenadores de campanhas já foram escolhidos entre os patriotas em bem servir à causa pública.
Todos velhos conhecidos. Já tiveram oportunidades de fazer inovações na arte de governar e nada fizeram quando no poder há mais de dez anos.
O pior é que hoje se apresentam para mudar o quadro político do qual fazem parte como profissionais.
Antes das eleições, compromissos assumidos politicamente, amarram o futuro governante a realizar um trabalho visando os menos favorecidos, maioria neste Estado de contradições.
O nó cego está dado, e renovação só em material publicitário.
A situação nacional e internacional está a exigir entendimento entre os nossos dirigentes, especialmente neste momento em que a nossa vizinha e principal parceira comercial, a Argentina, está à beira de uma nova moratória.
Seus efeitos serão de intensa repercussão em nosso país e demais participantes do MERCOSUL.
A inflação voltou, embora camuflada pelo governo para evitar um desastre eleitoral na candidata da reeleição.
Nosso crescimento econômico está quase desaparecendo, assim como o número de novos empregos, sendo a indústria a campeã em desempregos.
O cenário mundial não é nada animador com o crescente massacre de civis, mulheres e crianças em guerras por países do Oriente Médio, Ásia e parte da Europa Oriental e África.
Onde está o estadista mundial capaz de ser ouvido neste momento?
As nossas esperanças de homens capazes de trabalhar pela Paz Mundial desapareceram pelo uso do poder.
Nada sabemos sobre o nosso presente, muito menos sobre o futuro.
Das bases do poder às cúpulas está tudo dominado pelo poder econômico transnacional.
De toda esta situação tira-se a conclusão lógica: somos irresponsáveis ao escolher nossos governantes.
Não será desta vez que o estancamento da hemorragia dos bons costumes no trato com a coisa pública será feito.
O tratamento deverá ser cirúrgico e o prognóstico é de agravamento social.
Renovação?

Gabriel Novis Neves
30-07-2014

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