Depois
de desistências e insistências os jornais anunciam as chapas majoritárias das
alianças partidárias para as eleições de outubro em nosso Estado.
Até
coordenadores de campanhas já foram escolhidos entre os patriotas em bem servir
à causa pública.
Todos
velhos conhecidos. Já tiveram oportunidades de fazer inovações na arte de
governar e nada fizeram quando no poder há mais de dez anos.
O
pior é que hoje se apresentam para mudar o quadro político do qual fazem parte
como profissionais.
Antes
das eleições, compromissos assumidos politicamente, amarram o futuro governante
a realizar um trabalho visando os menos favorecidos, maioria neste Estado de contradições.
O
nó cego está dado, e renovação só em material publicitário.
A
situação nacional e internacional está a exigir entendimento entre os nossos
dirigentes, especialmente neste momento em que a nossa vizinha e principal
parceira comercial, a Argentina, está à beira de uma nova moratória.
Seus
efeitos serão de intensa repercussão em nosso país e demais participantes do
MERCOSUL.
A
inflação voltou, embora camuflada pelo governo para evitar um desastre
eleitoral na candidata da reeleição.
Nosso
crescimento econômico está quase desaparecendo, assim como o número de novos
empregos, sendo a indústria a campeã em desempregos.
O
cenário mundial não é nada animador com o crescente massacre de civis, mulheres
e crianças em guerras por países do Oriente Médio, Ásia e parte da Europa
Oriental e África.
Onde
está o estadista mundial capaz de ser ouvido neste momento?
As
nossas esperanças de homens capazes de trabalhar pela Paz Mundial desapareceram
pelo uso do poder.
Nada
sabemos sobre o nosso presente, muito menos sobre o futuro.
Das
bases do poder às cúpulas está tudo dominado pelo poder econômico
transnacional.
De
toda esta situação tira-se a conclusão lógica: somos irresponsáveis ao escolher
nossos governantes.
Não
será desta vez que o estancamento da hemorragia dos bons costumes no trato com
a coisa pública será feito.
O
tratamento deverá ser cirúrgico e o prognóstico é de agravamento social.
Renovação?
Gabriel
Novis Neves
30-07-2014
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