Estamos
assistindo aos treinamentos dos nossos candidatos aos cargos eletivos de
outubro e notamos que enfrentaremos um período de grandes turbulências.
O
pudor no trato dos candidatos desapareceu por completo e fala-se abertamente e
levianamente aquilo que se pensa.
O
nosso eleitorado não é mais um bando de “cheira-cheira”, no linguajar cuiabano
– atrasados, débeis mentais.
Percebe-se
que o falso moralismo será a bandeira principal para conquistar o voto do
eleitor.
Isso
é uma estratégia perigosa, como diz um famoso empresário de comunicação –
“todos nós temos rabo preso”.
O
que vemos nesses treinos para o Horário Gratuito de Televisão são puxação de
rabos.
Isso
não vai dar certo. Chegou o momento de humildade e respeito ao “cheira-cheira”
que irá votar.
Este
quer saber o que cada candidato, enfrentando uma crise nacional mascarada pelo
governo, poderá realizar em benefício da população.
Prometer
é totalmente diferente que fazer.
Com
taxa de desemprego assustadora na indústria, queda de oferta de empregos no
comércio e serviços, a volta da inflação, além da dívida contraída para as
festanças dos quatro jogos da Copa, “o que fazer?” é a pergunta a ser respondida
pelos candidatos.
Contar
com o ovo dentro da galinha, não vale. Neste momento todo cuidado é pouco para
não se produzir vítimas e mártires.
Em
um país sem partidos políticos que representem os anseios da população, a
salada ideológica é muito diversificada, dificultando cada vez mais o pedido do
voto.
Um
mínimo de honestidade neste instante decisivo para o nosso futuro, seria o
ideal.
Juízo,
candidatos!
Gabriel
Novis Neves
18-07-2014
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